quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Ódio.

Descobri que o ódio é um esforço muito grande e muito inútil, mas é cedo para eu saber se desisti por completo dele.

A única coisas que se consegue com ódio é veneno dentro.

O ódio expreme a inteligência e a expulsa pra fora da cabeça, nada de bom se faz com ódio.

Ódio embota e é sintoma de dominação. O ódio apaga todo sentimento, inibe o tesão, incapacita para a sensibilidade e bloqueia o intelecto. E seu trabalho se torna uma condenação.

Ódio é como ferir a si mesmo tentando atingir o outro, ódio é anticomunicação e suicídio.

O ódio tira o foco da tarefa por que cega, isso é menos lição de moral do que produtividade.

Ele tira o pequeno e simples prazer de estar vivo.

Burguesia.

"A burguesia não se interessa pelos loucos, mas pelo poder que incide sobre os loucos; a burguesia não se interessa pela sexualidade da criança, mas pelo sistema de poder que controla a sexualidade da criança. A burguesia não dá a menor importância aos delinquentes, à punição ou à reinserção deles, que não têm economicamente muito interesse. Em compensação, do conjunto dos mecanismos pelos quais o delinquente é controlado, seguido, punido, reformado, resulta, para a burguesia, um interesse que funciona no interior do sistema econômico-político geral."

Michel Foucault

cinismo, a burguesia não se interessa pelo preconceito, mas pelos sistemas artificiais de produção de credibilidade e ruína.

Honra.

Todos que me roubaram me chamam de ingrato por eu não ter apreciado a honra de ter sido afanado por quem fui.

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