segunda-feira, 27 de junho de 2011

o idiota vidrado

a mídia, a mesmice ensimesmada,
lhe digo, minha amiga, meu amigo,
não seja um midiotizado,
mais um hipnotizado.

monótona

quem sabe, ensina,
quem não sabe, faz,
e quem não sabe nem faz, manda

ser e nada

em frente ao edifício residencial, no chão do asfalto, uma declaração de amor, pixada em tinta branca, legível, sobrescrita e assinada, passam carros que não cansam de atropelá-la, mas que nada, que bonita, uma serenata gráfica.

adversários

o medo do silêncio é o medo da morte,
mergulho no silêncio profundo e fecundo,
para a morte que aduba a terra na qual nasce a planta,
o coletivo de um mito

tudo é uma mentira,
que eu minta também

o medo, a raiva e a tristeza
de dimensões alucinantes

só a humildade pode com ela,
uma humildade que de tão imensa não pode ser humilde...

aquela de que nunca serei capaz.

adeus, heróis mortos,
mártires do nada
satanás pede asilo,

que não seja entre os monoteístas,
os reis da derrogação

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