quinta-feira, 5 de julho de 2012

Campbell

não obrigatoriedade da OMB, eu comemoro:O)

a opinião de músicos apenas interessados em um corporativismo de quem conseguiu se alfabetizar em música, me faz pensar na obrigatoriedade da OMB, esta, se existisse na Inglaterra na década de 70, nunca permitiria o surgimento do movimento Punk, assim como se existisse nos EUA no início do século XX, nunca permitiria o surgimento do Jazz e do Blues, assim como, no Brasil, em fins do século XIX, e começo do século XX, não permitiria o surgimento do Samba, enfim, é apenas um órgão de controle e corporativismo, e, assim, um órgão de censura que age direto sobre o livre arbítrio de se ter o direito de trabalhar como músico, atinge diretamente a liberdade de qualquer um, estudado ou não, de poder escolher um modo de expressão para mostrar os desajustes do mundo, coisa que apavora muitos eruditos... sou contra que alguma entidade seja capaz de impedir quem quer que seja de exercer uma atividade expressiva, basta lembrar que publicidade, artes plásticas, cinema, e, felizmente agora, jornalismo e música, não têm obrigatoriedade de certificados para seu exercício, e mais, não há relação entre obrigatoriedade de permissão de exercício de uma profissão e representatividade de alguma entidade, quer dizer, o órgão pode representar uma categoria sem julgar quem pode e quem não pode pertencer a ela. é muito poder para uma ordem, basta lembrar que foi criada pela ditadura.


com trastes dez

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