sexta-feira, 30 de setembro de 2005

Cotas e Critérios II

Esse tal desse mercado ue parece ser o cabra mais sério da face do planeta, o mais objetivo, o mais pragmático, e aquele local onde ocorre de fato as leis da Mãe Natureza entre os seres humanos.

Nesse local aonde o bem-sucedido pe tido como mais evoluído e dono de maior mérito entre os mortais, até parece um sistema livre e arcabouço de lutas realmente leais.

Mas aonde há critérios objtivos aí nesse tal de 'promotor da justiça natural', no meio de uma suposta 'facilitação' de vida para quem deveria padecer por sua natural inferioridade...

Não é esse o fato, o mercado não é Dawinista. O mercado nem é mendeliano, por que as características genéticas foram mascaradas de tal forma que as pesquisas devem seguir em sigilo para não mostrar que o mais importante entre os seres humanos não vem dos genes, mas é adquirido duranrte sua existância.

Em uma existência de miséria, a fome enfraquece mais que os genes, e não queira testemunhar o armageddon, quando todos em iguais condições de miséria poderíamos ser realmente comparados!

O mercado é superficial, não há uma cultura estbelecida e um sistema de avaliação, de métodologia e um conjunto de critérios que avaliem de fato o potencial de cada cidadão para escolher o mais capaz, o mais eficaz, o mais produtivo de fato, não de espuma, para uma determinada função, e investimento sócioi-econômico.

O mercado está tomado sim pelas relações políticas da sociedade, aonde o critério é puramente discursivo, quem lisonjeia mais, e não quem informa tem a preferência.

Nada a ver com vendas, nada a ver com relacionamento com os clientes (mesmo por que às vezes é melhor perder 6 clientes e ganhar 20), nem com a capacidade de compra e um cliente, por que nem isso pode ser avaliando pela aparência.

Ou seja, o trabalhador mais valoroso, que pode mudar e história e o posicionamento de uma empresa, de uma cidade e até de um país, não pode ser julgado pela cor de seus olhos, pela medida de sua cintura, quantidade de cabelos, se tem as duas pernas, se tem miopia, se é fanho ou se comunica por líria, se é feio, baixinho, gordo, novo ou velho, desse sexo daquele com qualquer que seja sua sexual, se vive sorrindo ou se tem o olhar lacrimoso, Nada disso é diferencial consistente.

Acontece que o trabalho não é a vida pessoal de ninguém, e uma empresa pode até ter um sócio majoritário, ou um dono só, mas mesmo assim ainda é um ambiente público, mesmo que seu capital seja capital privado, é um ambiente público e nele todas as leis devem ser respeitadas, goste ou não os seus proprietários.

Responsabilidade também é responsabilidade social dentro da empresa, e não há responsabilidade sem respeito a cidadania de quem quer que seja, com qualquer origem que tenha.

O mercado não vai além das aparências, e isto é muito perigoso, ao se sobrevalorizar o que é de pouco valor, e se desvalorizar o que é precioso e raro, e não importa aí se é material, se é moral, se é espiritual, ou se é artístico não, cria-se um dragão que um dia, para a infelicidade de todos pode se transformar em um crash de proporções assustadoras. 1928 NY.

Levem a sério os valores, pois a moeda não é nada mais que a representação da vida como ela é, e derrepente o sonho acaba.

E não vai adiantar pôr a culpa no governo federal! Ou quanto pior melhor?

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