Se o trampo é barato, presume-se que muita gente faz, então se é
desobrigado em arcar com a demanda. Agora, se pouca gente faz, é caro, e
deve-se cobrar à altura. Ou a lei de mercado se revoga assim? Faz
acepção de origem para legitimar trampo intelectual.
Existe mais gente formada, e
gente que, devido às condições de vida delas, pegam qualquer coisa,
então aceitam trabalhar sem a devida remuneração pelo trabalho
intelectual (que eu desconfio ser um direito de nascença, o de ter, ou
não ter, remuneração por trabalho intelectual -- coisa de passado
colonial escravista e monárquico), e aceitam assim a situação em
indigência intelectual, acabando por receber por alguma coisa concreta
(como se o trabalho intelectual não fosse concreto, na verdade, é o que
há de mais concreto, sem ele não se erguem edifícios, por exemplo, não
se montam automóveis nem computadores, e por aí vai...), e nada
recebendo pelo que produzem além disso, enfim, trabalham de graça.
Então, a solução seria que o trabalho intelectual como modalidade produtiva fosse valorizado, e isso cabe aos profissionais que o desenvolvem, não o que vem acontecendo, o que acontece é que o "meu" trabalho intelectual tem valor, mas o "dele" não tem. Isso acaba por precarizar TODO trabalho intelectual.
Olha que trabalho intelectual é uma saída sustentável para a crise de matéria prima que se aproxima, em vez de comprar e vender matéria física, comprar e vender matéria simbólica, que não consome tanto assim os recursos finitos do nosso planetinha.
Eu acho isso, mas tb acho que vou precisar repetir essa ladainha mais algumas vezes.
Então, a solução seria que o trabalho intelectual como modalidade produtiva fosse valorizado, e isso cabe aos profissionais que o desenvolvem, não o que vem acontecendo, o que acontece é que o "meu" trabalho intelectual tem valor, mas o "dele" não tem. Isso acaba por precarizar TODO trabalho intelectual.
Olha que trabalho intelectual é uma saída sustentável para a crise de matéria prima que se aproxima, em vez de comprar e vender matéria física, comprar e vender matéria simbólica, que não consome tanto assim os recursos finitos do nosso planetinha.
Eu acho isso, mas tb acho que vou precisar repetir essa ladainha mais algumas vezes.