sexta-feira, 23 de setembro de 2005

A Questão do Preconceito

O preconceito.
Com tantos nomes que se queira nomeá-lo.
Outros tantos que possa ter.
É pura e simplesmente o ódio dirigido ao mais fraco.
O ódio dirigido ao que se encontra com menore defesa.
O ódio ao que não pode se defender, pois ninguém ele é.
O ódio muitas vezes perverso por quê quase sempre se dirigi a quem nada quer de mal oferecer a ninguém.
E muitas vezes ficou sem retribuir o ódio que se dirigia a ele.
Isso é nua e cruamente:o preconceito.

Um ódio que se agigenta quando o ser odiado despreza e reage na busca de se igualar em força e poder com aquele que pratica o preconceito.
Passando a sermais odiado quando reclama por igualdade.

Isto não é questão de corda pele: pois existe ódio de negros com negros.
Isto não é questão de idade: pois existe escárnio de crianças com velhos.
Isto não é questão deeducação: pois existe ódio dos não-estudados para com quem tem cultura.
Isto não é questão de sexo: pois existe esse ódio de muitas mulheres para com um único homem.
Isto não é questão de nacionalidade: pois tanto pior o estrangeiro que não vem com riquezas para oferecer.

Essa questão é sempre mui inteligentemente escamoteada e rejeitada até que sua existência seja real.
Num sabe que hápolêmica soibre a existência do Diabo?
Num sabe que as marcas da segregação permanecem por toda a vida de alguém?

A questão é imaterial, assim é fácil fazer desaparecer suas pistas e provas.
É um inimigo sem-rosto, e é tão somente o 'nada'.

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