desculpem-me...
Primeiro:
O ônus histórico da escravidãonão pode nem deveria recair em toda a sociedade, mas sim àqueles que ainda lucram com os sistemas de valores e consequências histórico-econômicas da escravidão.
Ninguém é menos capaz para precisar ser privilegiado!
Ou esta capacidade menor está oficial agora?
Isto fere o princípio constitucional da isonomia!
Não se trata apenas de uma questão de mercado, pois no tal do mercado qualquer abuso, qualquer insanidade é válida desde que a lógica seja cegamente o lucro...
Segundo:
É conveniente para os donos do capital que muitas vezes apenas esquentam os bancos de faculdades, que tenham bom e barato capital intelectual de maneira à adquirir
o conhecimento segundo o menor esforço, depois é só dispensar o negro ou o índio ex-cotista que não teve investimento para se atualizar.
Este caso existe, eu sei, mas não dános noticiários!
É certo que hoje só pode se defender quem tem economia forte, senão vai precisar se submeterao extrativismo selvagem intelectual...
E aonde estará a sustentabilidade dessa sistemática toda?
Cadê a constituição do Estado?
Quanto carinho aos mais destituídos!
sexta-feira, 23 de setembro de 2005
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