sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Dias de Desafio - Capítulo Final

como seguir?

que alma desalmada que sou?
que não consegui impedir
a destruição e a guerra?

sujas de sangue as mãos
suja de sangue a terra
tanta gente perdida
tanta gente morta
é o erro que a gente erra
a ilusão falida e torta
levou tantos à morte
e do inferno à porta
tudo o que não impedi
o que não pude evitar
tudo o que não pedi
essa luta de matar

que alma desalmada que sou?
que não consegui impedir
a destruição e a guerra?

como seguir em frente?
como seguir em frente?
como seguir em frente?

com sangue nas mãos
com que pés andar?
com sangue nas mãos
com que olhos olhar?
com sangue nas mãos
com que ouvidos ouvir?
com sangue nas mãos
com que coração sentir?
com sangue nas mãos
com que cabeça pensar?
com sangue nas mãos
com que cabelos enfeitar?
com sangue nas mãos
com que nariz cheirar?
esse cheiro de sangue
nas mãos?

que alma desalmada que sou?
que não consegui impedir
a destruição e a guerra?

como escrever uma história
de alegria, justiça e democracia?
com esse sangue nas mãos?

O Coro
_não se sinta assim
a história nunca chega ao fim
suas águas são agitadas
e nem todo barco
termina sua jornada
chore os mortos
lamente os perdidos
mas se ele tivesse vencido
não teria restado nada
seria escravidão disfarçada
e a mentira com sangue
inocente seria lavada
para parecer vitória
venha cá que lavo suas mãos
para você escrever a história
de hoje em diante sem servidão
com as tintas do coração

Sonhar com mãos dividindo o pão
Para partilhar um sonho bom
E, se quiser, poder chorar
Pelos daqui que estão longe lá
Amor de mãe, filho e irmão
Espalhados por toda a nação
Aqui e lá, em qualquer lugar

Passarinhos cantando
Estrelinhas dançando
E riachinhos sussurrando

Poemas nos documentos oficiais
Armas mesmas só flores astrais
Prisões, que não sejam mais precisas
Pois a vida, ela mesma, será preciosa

Viver com dom, um bocado de som
Estar ou não estar no mesmo tom
E, se quiser, poder cantar
Si, dó, ré, mi, fá, sol e lá
Cantora de qualquer canção
Aqui e lá, em todo lugar

Assim será uma história
De vida, alegria,
justiça e democracia
Escrita com as tintas
E as cores da emoção

Todo final é também um recomeço

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terça-feira, 16 de setembro de 2025

Dias de Desafio - Capítulo VII

Amor involuntário ao mal

Há cinquenta anos, cá, ditadura,
visava as crianças a Propaganda,
ninguém nem percebeu essa urdidura,
"e obedeça a ordem quando manda!".

Chapinhas tais que dão os refrigerantes
em coloridas fotos, futebol,
à infância eram muito fascinantes
jogadores, seleção nacional.

A gente vivia dia a dia enganado.
Violência, dor, censura, indignidade,
e até o adulto era ludibriado,...

...naquele tempo havia brutalidade.
Menino este que amava o Leviatã.
Passado pôde vir ao meu amanhã?

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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Dias de Desafio - Capítulo VI

ao meu amigo,

Sr. Étienne de La Boétie,
sobre teu Discurso da Servidão Voluntária,

não existe sombra sem luz

não sei se sabes, mas és frágil como a flor
eu sou fraco e vulnerável, sinto frio e dor
se não formos todos por nós
quem será por nós?

tal ditador quer matar, todos contra todos,
assim sendo transformar-nos, tu e eu, em lobos
se estivermos, todos a sós,
haverá alguém atroz?

para seu findar podre, fez o ódio crescer em-si,
engolido finalmente, é o que resta aqui,
subsistir não sem um dó
transformar-nos no pó

foi assim que ele caiu
foi assim que ele morreu
estreitando a consciência
até soçobrar só violência
então, nas trevas do abismo
no seu insalubre maniqueísmo
uma luzinha no horizonte surgiu,
e todo mundo a seguiu
iluminou as trevas
iluminou os mortos
iluminou os vivos
o mundo caiu em si
e deixou o Leviatã só

contra um, quer ser, ou louco, ou pobre e só, tão só,
que não pôde ter defesas, tornou-se pó,
na contra-mão, chegou ao fim
do que somos aqui

e só, o Leviatã se mata a si mesmo
a tirania se volta contra o tirano
e os tiranizados perdidos exigem
a cabeça de seus semelhantes
para matarem-se entre si

mas nós sabemos a verdade:

a bondade é frágil perante a fortuna
qualquer coisa que nos una
qualquer coisa nos conduz
não existe sombra sem luz

como bem disseste que morreria a tirania


de teu amigo,
Sr. Qryz,
Terra, 5 de junho de 2525.

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terça-feira, 9 de setembro de 2025

Dias de Desafio - Capítulo V

Anima Populi

O Inimigo
_Peraí, quem é você?

_Sou aquela que vira o jogo
Sou feita de luz do Sol
Vivo no centro do fogo
Que seu poder eu dissolvo
Meu nome é Anima Populi
A alma do povo eu sou
Nenhum sonho matou
Porque sonhos não morrem
Nenhum de seus truques é novo
Nem o que deles decorrem

O Inimigo
_Ah, eu sei você é

Anima Populi
_Sim, sou eu que você odeia
Eu vivo no aroma da brisa
Na bruma que perfuma
Na travessura da criança
Na vida da comunidade
Na gota de esperança
Sou aquela que medeia
Que entre os seus, clareia
Alegro-me com quem se alegra
Também choro com quem chora

Leviatã
_Você não pode comigo
Nos meandros deste mundo
Quem se levanta, castigo
E torno infecundo

Anima Populi
_Está errado, muito errado
Ninguém mata uma ideia
Eu sou tudo que dá liga
No seu mundo despedaçado
Eu sou a chama da vida
A promessa vivida
No seu mundo ignorada

Leviatã
_Cale-se, não diga mais nada!

Anima Populi
_Esses que você esmaga
São o sal da Terra
Esses que você eleva
São o caos e a guerra
Esqueceu-se de quê
Você também morre
Não é eterno, do pó ao pó
Do pó veio, ao pó vai e só

Leviatã
_Cale-se, eu tenho hordas
Cale-se, eu tenho hostes
Manejo tudo com cordas
Penduro todos em postes

Anima Populi
_Não, você perdeu seu poder
Que nem mesmo poder era
Eram correntes que prendiam
Nas quais só você prospera

Eu
_Estou preso na solidão
Como saio daqui?
Há um colapso
Na comunicação
Parece que ninguém
Consegue mais ouvir

Anima Populi
_Não tema pequeno ser
Tudo isso irá passar
Todo teu sofrer
Tem dia pra acabar
O tempo faz e desfaz
Tudo faz aparecer
Tudo faz acabar

Eu
_Mas algo preciso fazer
Ninguém pode me ouvir
Não sei por onde começar
Se fico ou se devo partir

Anima Populi
_Não tema o inimigo
Ele perdeu os limites
As palavras morreram,
Agora, os servos dele
Também se perderam
No caos reinou
No caos acabou
Todos contra todos
É o que restou
Para este rei sem trono
Que não pode ser dono
Do coração do povo
Pediram a cabeça dele
Todos contra todos
Das suas hostes
E das suas hordas
Nada restou
A semente que semeou
O caos que provocou
Engoliu-o sem dor

Anima Populi e o Coro
_Sem amor
Nada resiste
Nada subsiste Nada mais triste
Que a vida sem amor

Eu
_E agora, o que houve
Com o Leviatã?

Anima Populi
_O ódio devorou
Todo ódio que criou
Toda a discórdia
Toda a canalha
Toda a opressão
Entrou em curto
Em curto-circuito
E o destruiu
E o esmagou

Eu
_Do próprio veneno
Se embebedou, bebeu,
E com quem o seguiu?
O que aconteceu?

Anima Populi
_Dispersaram-se alguns
Outros afundaram com ele
Os dispersados ainda acordarão
Do sono de morte que estavam
Da malvadeza induzida,
Vão cair em si com o tempo

Eu
_Como eu saio daqui?
Dessa prisão imposta
De grande solidão
Como sair?

Anima Populi e o Coro
_Com o tempo os todos
Vão se encontrar,
Vão se acordar,
Alguns, se perdoar
Sentirão saudades do tempo
Em que havia alegria comum
Em que caminhávamos
Para a justiça
Caminhada interrompida
Para cair cada um por si
Na armadilha traiçoeira
Em direção ao abismo
De ideias sem poesia
Sem canção,
Sem dança,
Para embalar-nos

Anima Populi e Eu
_Viva a alegria!
Vivam as crianças!
Viva a beleza!
Que trazem esperança
Que trazem
Certezas sem relevância
Tudo em consonância
Com a canção estrelar
A dança das esferas
Que ao ouvir cantar
Tudo regenera

O Coro e Eu
_Agora é hora de refazer
O que o monstro desfez
Armas desmanteladas
E história costurada
Memória reabilitada

Nunca mais torturados
Direito reparado
Meio ambiente salvo
Exigência da civilização

Machismo desfeito
Respeito à religião
Ciência reensinada
Liberdade alcançada
À felicidade unida
Confiança refeita
Violência acabada
População protegida

Cobertor no frio
E quente, o pão
Escutar o sofrer
De quem sofre
Sofrer com sentido
E ser preenchidas
De novas cores
As velhas dores

Mentiras clareadas
Leitura reeducada
Do malandro, um grão
Para não cair mais
Na manipulação

Laços reatados
Justiça reativada
O processo devido
Para todos do mundo
Presos em prisão
Provisório ou não
Presos em manicômio
Irrisório ou não
Desfazer asilares
Depósitos de gente
Precisa pagar, paga,
Paga com dignidade

Inclusão criada,
Inclusive, para deficientes
Antes de grupos
Quem são os inclusos?
São pessoas

O roubado devolvido
Integridade devolvida
Verdade reconstruída
Hipocrisia desfeita
Sortilégios anulados

Beleza construída
Alteridade, liberdade
E felicidade estabelecidas
Por toda a cidade
No mundo em toda parte
Literatura, pintura, cultura
Costura, ciência e arte

Diálogo restabelecido
Até entre inimigos
E o amor entre amigos
Amor, amor mesmo,
Respeito e consideração,

Panfletos desconstruídos
Ler e escrever o futuro
Pintar flores no muro
Com letras brilhantes
De muitas cores
E muita emoção

Trabalho digno
Sem desrespeito
Sem exploração
Apenas trabalhar
Em troca do pão
E alguma diversão

Sem inimigo comum
Sem inimigo nenhum
O governo pelo medo
Negado e renegado

E tudo fazer sentido
Acesso à informação
Sem algoritmos
Que distorcem a visão
Dos ritmos do mundo
Mecanismos
Que jogam-nos uns
Contra os outros
No ódio disseminado
Chega de dissimulado!

A cada um o merecido,
De cada qual, a identidade
Vamos, e um pouco de fé
Significa esse retrabalho
Assim é a vida, assim vida é,
Uma colcha de retalhos

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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Dias de Desafio - Capítulo IV

Debacle de ideias

O Coro
Eis que o diálogo da vítima com o chacal, nada tão mau que não possa piorar, para evitar um mal maior, de todos contra todos guerrear, o homem lobo do homem criou o homem superior para pôr ordem e dominar o homem inferior esmagar, mas, para isso, precisou o caminho pavimentar e ai daquele que teve o azar de estar neste caminho...

O Inimigo
_Se você morrer ninguém vai sentir sua falta
Eu pressionei seu mal, e você ficou doente
Você é pobre, não tem nada e eu sou classe alta
De nada adianta, você tentar ser valente

Eu
_Ninguém escolhe ser louco
Gritei, gritei até ficar rouco
Você esmagou por tão pouco

O Inimigo
_Ninguém vai lhe ouvir
Nem tem para onde fugir
Não há lugar para escapar
A gente vale o que tem
E o que você tem?
Você nada tem,
Então você vale nada!

O Inimigo
_Você não passa de um mero inútil sem malta
Por desobediência você ficou demente
Enquanto eu vivo bem, aqui em plena ribalta
Junte tudo o que tem e seja inteligente

Eu
_Ninguém responde não ouço
Cadê a saída do calabouço
Você ignorou por tão pouco

O Inimigo
_Ninguém vai deixar sair
Não vai nem poder partir
Isolamento eu vou lhe dar
A gente vale o que tem
E o que você tem?
Você nada tem,
Então você vale nada!

O Inimigo
_A riqueza todo mundo inveja e exalta
Você, nem a si mesmo você é suficiente
Mediocridade visível aos olhos salta
Cortei o mal pela raíz, envenenei a nascente

Eu
_Ninguém ouve, estou maluco
Que parece um fundo caduco
Você maltratou por tão pouco

O Inimigo
_Ninguém lhe vai acudir
Nem vale em você cuspir
Não vale nem para matar
A gente vale o que tem
E o que você tem?
Você nada tem,
Então você vale nada!

O Inimigo
_Vou punir a sua ousadia
Por não ter sido obediente
Detesto a democracia
Olha só o que tenho em mente
Torná-la mercadoria
Nivelar todo o excelente
Para evitar histeria
Meu poder potente
Esmaga sua minoria
Fazendo você carente
É sua megalomania
Sim será sim um expoente
Caindo sobre si a fobia
De ter-me visto de frente
A solução, à revelia,
Recairá sob o sol quente
Secará no chão a semente
De tudo o que você cria
Veja como é uma idea atraente
Reduzir sua cantoria
A uma euforia indecente
Veja que aquela aporia
tornou-se pura torrente
De tola esquizofrenia
Canção de criação tão ausente
A fé virou patifaria
Vácuo na vida da gente
Razão virou idolatria
Não poderia ser mais fluente
Tal ideia de minha autoria
Reduzir todo o existente
A um efeito de alforria
É tudo o que eu queria
E vou tirar petente

O Inimigo
_Antes que pense que ficou tantã
Ninguém mais vai se importar com você
Não existirá nem mesmo um amanhã
Pois, dono de tudo, vou conceber
Uma tal fúria, tamanha titã,
Antes de todo mundo perceber,
Acabará sua vida cidadã,
E quem for contra mim, eu vou prender
Vai preferir morrer nesta manhã
Conhece este que fala com você?
Sou seu pior inimigo, o Leviatã

Eu
_Se é pra morrer,
quero morrer lutando! Você não vai me ver
Me ver chorando!

O Inimigo
_Pode crer

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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Dias de Desafio - Capítulo III

Leviatã

Ele, nas melhores escolas
Ela, cuidando dos irmãos
Ele passava de ano com as colas
Ela estudava a muitas mãos
Ele sempre com grana em 'dollars'
Ela levava muitos nãos
Ele seguia com ideias tolas
Ela, raramente, ouvia bençãos
Ele que nunca dava esmolas
Ela sonhou seus sonhos sãos
Ele sonhava com pistolas
Um dia, ambos se encontraram
No outro dia, eles se separaram
Veja só a conclusão:

Ele
_Me dá mais um beijo?
Beber na sua taça?
Tudo o que desejo?
Amor que não passa?

Ela
_Não mais com você
Nada de trapaça
Você não me vê
Teu olhar me perpassa

Ele
_Tenho muitas posses
Não faça pirraça
Não faça esse doce
Lhe entrego de graça

Ela
_O que me importa
Consigo na raça
Sua conversa torta
Há muita na praça

Ele
_Você é sim meu bem
Amor assim não acha
Então passar bem
Tosco nosso racha

Ela
_Me deixa cansada
Nunca ouviu um não?
Acabou a estrada
Que dó e confusão!

Ele
_Não chame desgraça
Do que vai acontecer
Com a sua carcaça
Para você ver...

Ela
_Isso é uma ameaça?
Ouça este segredo,
O que quer que faça,
Eu não tenho medo.

Então foi desse jeito
Devia matar a piranha
Acho falta de respeito
Matar é uma façanha
Só não mato agora
Pois não é hora
Eu iria pra prisão
E como prisioneiro
Não poderia fazer dinheiro
E cumprir a intenção
Ficando bem mais rico
Eu poderei fazer isso
Hoje, não posso não
Preciso de muito poder
Um Estado Absoluto
Está, hoje, obsoleto
Um Mercado Absoluto
É a solução de hoje
Com a democracia
Pesos e contrapesos
Advogado, juízes, imprensa
Eu acabaria preso
Não faz mais sentido
Ser o Estado Absoluto
Melhor que absoluta agora
Seja a Corporação
Mando e desmando
Com o Estado Mínimo
Para não incomodar
Vão me acha cínico
Vou me empoderar
E controlar todo mundo
Vou bem no fundo
Ninguém pode evitar
Na guerra de
todos contra todos
O homem é o lobo
De outro homem
No topo da montanha
Um homem superior
Manda no inferior
E nenhuma piranha
Vai repetir a atitude
Melhor ser temido
Do que ser amado
Abaixo o Estado
Agora é a Corporação
Que ninguém tira poder
Não há comparação
Fazer o que quiser
Sem punição
E impedimento
Para alguém
Da minha posição

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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Dias de Desafio - Capítulo II

O Super-herói

o pior inimigo de todo mundo
quanto mais armas, violência
torturas, humilhação
e precarização, pra ele, melhor
quanto mais preconceito
racismo, machismo
anti ciência e desumanização
pra ele, melhor,
não pode ver ninguém feliz
não pode ver educação
quer a morte de todo vagamundo
não trabalha, mas escraviza
tira tudo o que tem dos pobres
tem muito mais do que precisa
bate no fraco, humilha o pobre
enlouquece o são
tira o cobertor do desabrigados
tira a comida do faminto
prende o inocente
a política do estado, tem na mão
o que vai fazer, não avisa
é mestre na manipulação
a grande mídia lhe é servil
ai daquele que o chamar de vil
não tem criatividade
ele rouba tudo o que usa
depois ele diz que o roubado
cometeu crimes
para não suscitar solidariedade
quando o roubado
nenhum crime cometeu
tenta golpe de estado
para continuar com os privilégios
diz que é anti-sistema
mas vive abastado
odeia arte e poesia e poema
vocabulário rico em sortilégios
diz uma coisa pela sua frente
e outra coisa diz pelas costas
a hipocrisia encarnada
palavras bonitas
pensamento horroroso
ações piores ainda
(mas ninguém vê direito)
(as ações estão escondidas)
ele é amigo dos amigos dele
é mais máfia do que amizade
divide os lucros
socializa os prejuízos
acha que dinheiro público
é dinheiro sem dono
por isso, mete a mão
tudo que ele faz
diz que é você que fez
tudo que ele é
diz que é você que é
parece que gosta de gente
mas é para explorar
tem sempre um tapinha nas costas
na ponta da língua, as respostas
e vive as suas custas
acoberta tudo que é crime
quando é ele que pratica
discurso contra a corrupção
mas trai até o próprio irmão
discurso contra o crime
para esconder a própria condenação
a favor de torturas e de abusos
a favor de ditaduras
tem pontos-de-vista obtusos
não tem argumentos
mas palavrões ele tem demais
ele não se importa com ninguém
ele não se importa com as crianças mortas
ele não se importa com a população
ele não se importa com a natureza
ele não se importa com as guerras
ele não se importa com a fome
ele não se importa com morte
dos outros, claro
ele só se importa em ganhar dinheiro
faz da sua comunicação
um instrumento de guerra
onde o inimigo é alguém vulnerável
e o amigo, alguém endinheirado
é o pai da mentira
é o pai do abuso
é o pai do assédio
é o pai da loucura
é o pai da vulnerabilidade
é o pai da fome
censura livros, detesta a cultura
a não ser aquela panfletária
que só fala bem dele
ama a propaganda e odeia o outro
ama a cultura do ódio
e cresce nela
constrói um inimigo comum
que é a única forma que sabe
de manter a coesão social
um cristão que não fala em Cristo
um família que destrói outras famílias
faz círculos para queimar mendigos
ele não é nada mais que isto:
de todos, o pior inimigo ele ri de tudo isso.

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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Dias de Desafio - Capítulo I

Nêmesis

minha amizade consigo é fingida,
é para tirar vantagem de você,
não me interessa em nada a sua vida,
mas você sequer pode perceber,
quando acordar será tarde, querida.
só lhe restará o seu muito sofrer...
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

sim, beba seu veneno, beba odiando,
e ficar erma, deserta, incapaz,
de tudo que eu lhe tirei, lhe roubando,
mais prazer deu-me foi tirar sua paz,
gostei do que lhe causei, lhe acusando,
a dor, a ruína que a má fama traz,
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

sim, além de lhe roubar, eu menti,
disse muitas mentiras sem lugar,
sobre quem você era e não senti
remorso ou prazer ao lhe caluniar,
foi banal, não pensei e não pedi
permissão para esse mal lhe causar.
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

vou matar seu filhos, roubar sua casa,
vou soltar seus cães, mutilar seu corpo,
vou lhe deixar em completa desgraça,
o que há de fútil, que há de torpe,
o que há de sofrer que nunca passe,
não sente nada quem já está morto.
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

se ajoelhe e implore pelo seu fim,
no silêncio da teia da informação
nada escapa, tudo chega até mim
está sem saída, renuncia à razão,
renuncia ao sonho, aos afetos, enfim,
para viver, como eu, sem emoção.
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

crianças abusadas e mutiladas,
mendigos incendiados, são atrações,
arte, ciência e pessoas são esfaceladas,
e não faltam redes de distrações
para a realidade ser ignorada,
não há quem possa ajudar, fica calada.
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

tenho mais do que preciso, o dinheiro.
tenho mais do que preciso, o poder.
nessas atrocidades, sou inteiro,
contra mim há nada possa fazer,
contra mim há nada, sou ligeiro,
fico muito feliz com teu sofrer.
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

mísseis, tanques, foguetes, explosões
estiletes, facas, foices, punhais,
adagas, arames, fuzis, canhões,
elementos de meus jogos mortais,
muitos megatons ao alcance de botões,
tem fósforo, dinamite e tem mais...
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

o jogo na cabeça será bruto,
tanto o sutil quanto o grosso, violento,
não lhe darei descanso, ininterrupto,
também não ouvirei seu amargo lamento,
que vai acabar em um cruel surto,
mas que não vai aplacar seu sofrimento.
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

pretendo arrasar sua honra em frangalho
para só lhe restar viver na rua,
sem recursos para conseguir trabalho,
depois de destruir a cabeça sua,
seus bens por todo território espalho,
de maneira que o povo lhe exclua.
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

tragédia é pouca para meu desprezo,
deixá-la andando na rua sem destino,
depois de perder tudo em um despejo,
tentando refazer seu desatino,
falando sozinha contra o desejo
de junto de amigos cantar um hino.
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

ser ou não ser, ter ou não ter, o quê?
bem presa no manicômio do crânio
longe é deixar viver, fazer morrer,
cicatrizes e placas de titânio,
seja fazer viver, deixar morrer,
que assim seja sem fim e instantâneo
não importa nada do que você pensa,
porque nem lhe sinto, sou indiferença.

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quarta-feira, 30 de julho de 2025

Tecnologia da morte.

O que fizeram da sua casa, criança de Gaza?

O que fizeram das suas mãos, dos seus pés,
dos seus amigos, brincadeiras e irmãos?
O que fizeram das suas ruas, dos seus pais,
das suas escolas, sorrisos e hospitais?
Nunca houve fartura, mas havia carinho,
E agora quem lhe dará carinho, criança de Gaza?

O que fizeram da sua casa, criança de Gaza?

O que fizeram das suas vestes, e suas mães
dos seus festejos, comidas, das suas festas?
O que fizeram dos seus gatos, dos seus cães,
das suas danças, comunidade, o que resta?
Há muito sem liberdade, mas havíamos nós,
E agora o que fizeram de nós, criança de Gaza?

O que fizeram da sua casa, criança de Gaza?

São as bombas calando as canções,
Mesmo assim ainda há canções
São os muros matando as danças,
Mas ninguém dança mais.

Os tiros estraçalhados por comida,
Alguns grãos, alguma farinha,
Água pouca quase não tem,
Da chuva, nem se pode colher
Os escombros mostrando a crueldade
De nossos algozes que se vingaram
Em inocentes mulheres, idosos, crianças.

O mundo vendo atônito,
Enquanto os líderes se omitem.

O que fizeram da sua casa, criança de Gaza?

Nem é possível descrever o que sente
Uma criança de Gaza.
Não é casa, é laboratório,
Eu lhe digo, você que me lê,
que não mora mais uma criança em Gaza...
Isso não é morar, morrem crianças em Gaza.

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sexta-feira, 25 de julho de 2025

poeta e poema ruim-ruim

soube que poeta ruim
escreve poemas rimando
achei quando era pra mim
pois rimando assim
vou andando até o fim

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domingo, 13 de julho de 2025

leminskiana

sonho com rima
a de baixo
com a de cima
um fonema encaixo
e a mão assina

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sexta-feira, 11 de julho de 2025

reza pobre

Deus, aceitai este louvor
perdoai esta prece pobre
de quem não tem amor
e tampouco é um nobre

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

o caminho da alegoria

a raiva se vence com o raciocínio
o medo se vence com a humildade
a tristeza se vence com a coragem
tem o certo e tem a arrogância
saber separar os dois
é segurança

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TV Aberta

O problema é a internet?

Vocês já assistiram a tevê aberta no período da tarde?

Faz o X parecer um escoteiro.

Programas marrons pinga-sangue em horário escolar, e, segundo a legislação, tudo bem, pois são programas jornalísticos.

Ou é programa de fofoca com o pior do X na voz dos participantes.

Ou é panacéia supostamente médicas com médicos (atores caracterizados) indicando tudo que é placebo prometendo milagres.

Ou é propaganda "investimento" em Bets num país sem tradição de apostas.

Ou pastores prometendo o milagre riqueza fácil com o "investimento" do seu dízimo.

Não sei se no mundo existe uma tevê aberta tão podre como a nossa.

Mas, vê se um dia veiculam isso na televisão, ou algum algoritmo destaca?

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sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Tratar a informalidade e a precarização do meio cultural

A informalidade do meio cultural leva à precarização das condições de vida da maioria de seus trabalhadores. Vários problemas acompanham esse cenário, assédio moral e sexual, desrespeito ao direito autoral, desamparo trabalhista, carência de remuneração e reconhecimento, proximidade da escravidão moderna, etc. Buscar segurança jurídica para toda a cadeia produtiva para que assegurem-se nossos direitos e garanta-se acesso à Justiça. Apenas um ambiente saudável pode promover a saúde.

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terça-feira, 13 de agosto de 2024

Transparência das propostas dos editais

Tornar públicas e transparentes todas as propostas que participaram de um edital, desde aquelas que foram selecionadas até aquelas que foram recusadas, de maneira a que fomente discussão sobre as qualidades e defeitos dessas propostas, para submetê-las ao escrutínio público, e tornem-se conhecidos os motivos de seleção ou recusa de cada uma delas. Excetuando-se, da transparência, os dados pessoais de cada um dos seus participantes.

Só é possível saber se houve falta de conhecimento (jurídico, estético, financeiro) ao se apresentar uma proposta para um edital qualquer, se for possível compará-la com as outras propostas apresentadas. Então se saberá o que exatamente ocorreu na seleção. Atualmente, o processo é hermético e nada transparente.

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sábado, 13 de julho de 2024

Sr. Qryz e o Dragão da Esquizofrenia.

Vou apresentar a minha trajetória,
De fazer canções quase sozinho,
Porque aprendendo muito de memória,
Digo que dali há flor e há espinho,
Ou de amizades vividas de história,
As vezes, ordenada, as vezes, desalinho.
Sou iniciante e sou também veterano,
Que esse Dragão me interrompeu meu plano.

Mais de vinte e um anos foram vividos,
Tive meu contato com a escuridão,
Aos medos sem norte, sem noite, sofridos.
Que medo louco é o véu da solidão!
Pensamentos confusos e exauridos,
A mente posta à fogueira do Dragão!
A vida apenas e se recuperar
Para ver a morte se aproximar.

Aqui em casa de tudo cuido eu,
Uma mãe idosa que sustenta tudo,
Ela é bipolar, mas o cuidado é meu,
No tempo livre, eu me faço, me mudo,
A faço a canção de culto a Orfeu,
Leio, me informo, descanso e cuido,
Mas nunca abandono a canção,
Um lugar em meio a destruição.

Já vivi nas ruas, já fui despejado,
Internado fui três vezes, tá bem,
Mas saí, eu nunca fui aprisionado,
Entre muros não se ajuda ninguém,
Um espinho em um coração magoado,
Não haviam muros, nem grades também,
Como foi legal essa lei do Delgado,
Assim possível viver a remissão,
Sintomas não se vão na prisão!

Quando não podia cantar ou chorar,
Porque cantar e chorar é viver,
Corria para o teatro, representar,
Nunca mostrei, porém, o meu cantar,
O que me causa um muito sofrer,
Seguindo assim sem poder me mostrar,
Com muito feito e muito por fazer,
É a primeira vez que, frente à plateia,
Terei eu a mais perfeita e bela ideia.

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Três porquinhos palmeirenses:8):8):8)

Reformulei a fábula do três porquinhos.

Para três porquinhos palmeirenses.

O primeiro porquinho montou o time só com atacantes bagres e a casa caiu. (Esse era palmeirense, mas era negligente também).

O segundo porquinho montou o time com atacante e goleiro bagre e a casa caiu também. (Esse era palmeirense, não era relapso, mas era meio egocêntrico).

O terceiro porquinho montou o time pensando em todas as posições, inclusive, técnico inteligente e comunicativo e até presidenta que tem amor pelo Palmeiras.

A casa não caiu, mas este que contou a história não é bom com estatísticas e têm péssima memória.

Que venha o bosta-fodo, ops, bosta-lobo, ops, bota-fogo. Assim, sem maiúsculas mesmo.

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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Haverá esperança pelo caminho

É preciso despertar todas as flores
e acordar nosso lado feminino,
é preciso despertar nosso menino
e acalmar, com o pranto, nossas dores.

É preciso despertar nossos tambores
e, assim, descobrir nosso destino,
é preciso ouvir o som cristalino,
e deixar tudo pronto, quando fores.

Vamos todos preparar as novas cores,
tem amarela rosa e verde marinho,
vamos acordar com os passarinhos.

Vamos ser, da nossa vida, os autores,
ninguém nunca mais estará sozinho.
Vamos nós descobrir nossos amores.

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autoentrevista (quase) de si-mesmo-mesmo

quem é você?
a pergunta de toda humanidade
poderia dar meus dados documentais
mas isto não basta, sou pólen.
para onde vai?
se eu não sei aonde vou
qualquer lugar serve
deseja ir aonde?
pra fora deste poço,
já toquei o fundo,
agora dei o impulso,
não sei se foi o suficiente
não sei
o que você traz?
algumas cicatrizes
no corpo e na alma,
dizem que temos alma,
mas temos corpo,
somos alma.
tem algo pra terminar?
eu termino dizendo
que tudo, ou quase tudo,
continua...

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O Feijão

não é bom deixar
muito tempo de molho
cuidado ao usar
a panela de pressão

não uso caldinho pra salgar
o feijão, melhor sal,
e no fim

um pouco de uma gordurinha
vai bem
um talhinho de carne
também

algum tempo
de cozimento
e voi-lá!

pode comer com farinha
se quiser

o feijão se acha
o máximo

(e ele é)

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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

xaveco esperto

xaveco reto
caso concreto
conceito experto
pra lhe ter por perto
e ficar tudo certo
e todo respeito
de seu direito
ao alfabeto

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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

poema fractal

dentro do universo
tem a galáxia
dentro da galáxia
tem o sistema solar
dentro do sistema solar
tem o mundo
dentro do mundo
tem o continente
dentro do continente
tem o país
dentro do país
tem a sociedade
dentro da sociedade
tem o grupo
dentro do grupo
tem o coletivo
dentro do coletivo
tem o indivíduo
dentro do individuo
tem a vida
dentro da vida
tem a poesia
da vida
do individuo
do coletivo
do grupo
da sociedade
do país
do continente
do mundo
do sistema solar
da galáxia
do universo

a gente é poeira viva de estrelas
e fórmula mágica

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quarta-feira, 27 de setembro de 2023

poema concreto

ÓDIODOIDO
ÔÔ    DÓ
ÓÓÓ DÓI
O DODÓI
ÓÓÓ DÓI
ÔÔ    DÓ
ÓDIODOIDO

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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

haikai

não sei o que digo
e não sabendo eu sigo
atento pra tudo

revolta o vento
ares e mares também
a Terra mudou

meu buraco negro
que gira gira a galáxia
corpo transparente

a noite estrelada
poluição não deixa ver
eu queria o deserto

el niño malcriado
agrediram o menino
ele não se aquieta

faz frio faz calor
faz cada vez mais insano
num ciclo veloz

água traz a vida
agredindo a natureza
água trouxe morte

roda redemunho
e leva tudo no mundo
eu sofrendo junto

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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

história do futuro

era uma vez, uma civilização
que criou uma engenhoca doida
para pensar e criar no lugar dela
dentro de uma réplica na tela,
deixou aquele mecanismo fatal
substitui-la em toda área da vital,
até que a teoria fosse esquecida,
e fazer conta fosse um mal...

mas ocorreu um imprevisto,
um mero fruto do acaso,
o que ocorreu foi isto,
descrevo-lhe o caso:

um dia, caiu um raio e trovão
na memória lateral da rede
da inteligência artificial
que a apagou, criando o esquecido,
um buraco grande e descabido,
um enorme vazio existencial
na cabeça da máquina de metal.

saíram a procurar em toda nação,
alguém que soubesse dois e dois,
alguém que ainda fizesse conta,
para evitar o colapso da civilização,
que ficou como perdida, tonta,
pois o robô não o sabia mais,
até aquela altura do acontecido,
a quanto, dois e dois era igual?
desconheceu naquele raio e trovão
que rasgou o céu do saber digital,
tampouco o homem ainda conhecia,
o resultado de uma mera soma banal,
há muito tempo não usava a cabeça,
deixava todo o difícil para a máquina,
esqueceu até da básica matemática,
ao perceber que, o fácil, havia esquecido.

o homem havia esquecido,
enquanto brincava de Deus,
criando com um sopro sem tino,
a sua imagem e semelhança,
um espantalho sem alma,
fazendo-o perder a calma,
e as rédeas do seu destino,
e, junto dela, toda a esperança,
pois caiu, sem saber nenhum,
no colapso da civilização,
quando ninguém mais sabia,
como uma mente vazia,
o quanto era dois e dois
e, nem mesmo, um mais um!

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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Antídoto.

Mestre Yoda ensina Luke Skywalker a usar o sabre de luz para vencer Darth Vader.

então:
Vacina = Mestre Yoda
Anticorpos = Sabre de luz
Células de defesa = Luke Skywalker
O vírus = Darth Vader

logo:
Mestre Yoda (vacina) ensina Luke Skywalker (células de defesa) a usar o sabre de luz (anticorpos) para vencer Darth Vader (o vírus).

c.q.d.

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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Fotografia 3X4 Dimensões.

***Alerta Gatilho***
1. Se apresenta um pouco pra mim. Quem é você?
Eu sou alguém a quem os seus sonhos o preservaram do crime e da violência. Eu já pisei na bola, já queimei o filme, já chutei o balde, mas nunca chutei ninguém, nunca pisei ninguém e nunca queimei ninguém. Estou dizendo isto, porque, quando me conhecem, aos 52, sem carro, sem casa, sem dinheiro, sem emprego, sem trabalho, sem esposa, sem filhos, sem amigos, nunca me casei, nunca tive filhos, nunca namorei, então, quando me conhecem, e veem tudo isto, raramente procuram saber o que há, ninguém pergunta, julgam logo que há algo errado e, como de costume, pensam no pior, raramente me dão a chance de mostrar que um esquizofrênico não é um psicopata.

2. Você trabalha hoje? Se sim, com o que?
Emprego, trabalho e renda são coisas diferentes. Estou sem renda nenhuma. Estou trabalhando em quatro canções. Uma delas, 75% concluída, duas delas 50% concluídas e, a última, 25% concluída, que, apesar das pressões, eu não vendo, nem vendi e nunca venderei canções. Mas, é muito difícil compor sem poder tocar um instrumento musical ou cantar por aí. Aqui em casa é probido que eu toque instrumentos musicais, então eu costumava ensaiar em parques públicos, mas a Pandemia e um curso de Teatro me tiraram esse hábito. Só tive carteira assinada por três anos em toda a minha vida profissional e foi em planejamento e marketing turístico. Meu currículo não ajuda a conseguir nada, nem ajuda a conseguir emprego. Eu também tenho medo de conseguir um emprego e perpetuar esta situação de co-dependência que vivo em família e que já não aguento mais. Já consegui dinheiro como ator, como redator de política, como revisor de tese de mestrado, como auxiliar de pesquisa, como corretor de redação pré-vestibular. Eu sofro muito por não ter renda e por ter gente que acha, por você ser louco, que pode lhe forçar a um trabalho sem remuneração e sem reconhecimento, e que pode lhe fazer "pegar no tranco" para trabalhar, porque lhe julgam preguiçoso, ou coisa do tipo. É muito desagradável o trabalho forçado. Sou graduado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, e não consegui concluir o curso de Arquitetura e Urbanismo também da USP. Observação: nunca mais quero trabalhar com publicidade, acho abjeto, me suscita ódio, não posso nem ouvir nem olhar.

3.a. Quem mora com você?
Eu moro com minha mãe e um dos meus irmãos.

3.b. Como é a relação com essa pessoa?
Com minha mãe, hoje, é uma relação tranquila, mas já foi muito difícil. Com este irmão é uma relação de violência doméstica, de ameaça à existência, de ameaça à integridade física, de ameaça de mutilação e, até, de ameaça de morte. Eu não devia falar dele, isso é assunto de polícia, não é assunto de imprensa. Uma situação de adoecimento psicossocial familiar completo. Minha mãe também é usuária do CAPS, como eu. Já ele está num delírio de onipotência a quem, ele supõe que, as doenças não atingem.

4. Como é um dia normal na sua rotina, o que você faz?
Mercado. Eu saio de casa, de manhã, com a mochila vazia para fazer o mercado, e volto, mais ou menos duas horas depois, com a mochila cheia e sacolas. Tento não sair às compras todos os dias, não tenho carro, logo 'vou de lá e pra cá' de ônibus, carregando tudo nas costas, tenho isenção de tarifa de ônibus municipal por causa da esquizofrenia, o que me quebra um galhão. Cozinhar. Depois disso, eu cozinho para todos na casa. Todos os dias, eu cozinho, mas, nem todos os dias, vou ao mercado, vou duas ou três vezes por semana. Às vezes, tenho depressão associada à esquizofrenia, mas tenho de sair assim mesmo. Livros. Gosto de ler, estou sem renda e sem emprego, então me sobra tempo, vou à biblioteca pública, que fica um pouco longe de casa, e retiro os livros, eu gostaria de ler mais, porém a depressão, acho que é pelo estado de ruínas da minha vida, me toma muito desse tempo e acabo lendo menos do que eu poderia. O prazer da jornada. Andrômeda. De vez em quando, olho as moças, me encanta a beleza delas, nem sempre dá pra evitar de olhá-las, mas eu sei que flerte no onibus é muito complicado. Elas costumam estar a caminho do trabalho, ou, fora dos ônibus, no próprio trabalho delas, então não estão acessíveis, mas o quase-nada dos sinais me alimenta, é tudo o que eu retenho, não flerto com quem não está acessível. Eu respeito. Eu não tenho ninguém, por isso, às vezes, flerto, se tivesse alguém, seria diferente, não flertava com ninguém. Acho bom dizer que abuso significa muita coisa ruim. Não as importuno, não as mexo, não as encaro, não as provoco, não as toco, a nenhuma delas, e não falo com nenhuma sem consentimento. Evito falar desta carência com qualquer pessoa, pois tem gente achando que, se você é louco, pode lhe forçar a ter um relacionamento contra a sua vontade, ou, é você que vai forçar alguém a ter um relacionamento contra a sua vontade, pois, se você é louco, podem lhe fazer "pegar no tranco", ou, é você quem vai querer fazer alguém "pegar no tranco". Como se fosse legítimo. É muito desagradável o casamento forçado. SUS. Vou buscar os remédios na UBS/CAPS para minha mãe e para mim, ela tem 79, eu também vou à UBS/CAPS marcar consultas, além de levá-la para as consultas com o psiquiatra, com o clínico, com os enfermeiros (medir a glicemia e a pressão arterial) e nos mais diversos exames dela. Eu também passo no psiquiatra, no clínico, no dentista, nos medicos e nos exames, mas, no CAPS, vou só ao psiquiatra e à farmácia mesmo. Perdi a confiança nos outros 'psis' de lá. O normal deveria ser a honestidade, a gente não deveria torcer para os outros serem honestos. Também compro remédios, que estão muito caros. Acompanho minha mãe ao CAPS e à UBS com motoristas de aplicativo. Pausa. Agressão ao perdedor que sou eu. Uma parte da rotina de casa é desviar do valentão, não falar com o valentão, não olhar pro valentão, calar quando o valentão consome quase todo o alimento que era para as três pessoas da casa, etc... Educação financeira. Administrar as contas, calcular os gastos do mês, pagar boletos, pagar aluguel, separar o dinheiro para comprar o necessário para cada um dos dias do mês, usar a Internet do celular para baixar boletos e comprovar o pagamento do aluguel. Acompanhar minha mãe ao banco. Os dias. Tem tudo isso na minha rotina, em todos os dias de cada mês, alguns dias, eu faço mais, alguns dias, eu faço menos, mas é muito raro um dia de total descanso. O peso. Na verdade, está tudo sobre mim, o dinheiro não é meu, e nem consigo dar conta de tudo. Aí, dá a depressão associada à esquizofrenia. Zerado. Não tenho um dinheiro só pra mim. Não quero doações, nem vaquinhas, nem nada semelhante, o que eu desejo é que parem de me plagiar e comecem a me pagar e a me reconhecer pelo quê foi eu que trabalhei para criar, ou seja, que respeitem meus direitos civis.

5. O que você mais gosta e o que menos gosta na sua rotina hoje?
Mais gosto, ler, mas, se eu pudesse cantar e tocar violão, uke, triângulo ou escaleta, para compor minhas canções, eu seria muito feliz. Menos gosto, a convivência forçada com o valentão. Conviver com minha mãe não é ruim, é bom, depois de muito tempo, é bom, mas há um relacionamento muito traumatizado aí. Um relacionamento que já foi muito difícil. Eu não estou aguentando a minha rotina. Minha mãe entra com o dinheiro e eu faço tudo, o valentão não entra com dinheiro nem faz nada, manda na casa com ameaças de agressão e agressão, e, além de tudo, minha mãe ainda quer que eu aceite tudo isso submisso ao valentão dourado dela. Tem também muita gente sabendo desta situação, que não apenas se omite, como também a explora.

6. Quando você teve contato com os primeiros sintomas da esquizofrenia?
1992, Outubro. Um surto severo de cujos os desdobramentos me forçaram a abandonar o curso de Arquitetura e Urbanismo em 1994. Passei 8 meses de '93 sozinho em depressão no CRUSP.

7. Quando foi diagnosticado?
Fui diagnosticado por volta de 1995, quando voltei à USP, por um serviço que a Universidade matém para os alunos e a comunidade. Um serviço excelente e gratuito.

8. Como foi esse processo de diagnóstico?
Foi tranquilo, ninguém, dos médicos e das médicas, fizeram algum 'terrorismo' dizendo que minha vida estava condenada, deixaram eu descobrir isto por mim mesmo, mas me deram apoio nesse processo árduo que é se saber com uma doença incurável e maldita, e continuaram a me atender até muito tempo depois de eu me desvincular da Universidade.

9. Como foi a reação das pessoas ao seu redor? Foi acolhido pela família e amigos?
Não houve nenhum acolhimento de familiares ou de amigos. Na família, é melhor não tocar no assunto. Sujeito a agressões. As ofensas preferidas da minha mãe são as associadas à loucura, como é comum. O valentão, ao me espancar, certa vez, me ameaçou dizendo que eu era louco e que ninguém iria acreditar em mim, caso eu o denunciasse. Meus amigos me arrancaram muitos bens simbólicos e artísticos (plágio) e alegaram que eram alucinações minhas todas as denúncias que fiz. Um deles até disse que eu não era ninguém e eu não poderia fazer nada. Ninguém acredita num esquizofrênico. O que impossibilitou que eu me inserisse na minha área de formação acadêmica. Meu diagnóstico virou álibi para todo tipo de agressão, desde os plágios, até calúnias e difamações. Não deu para manter amizades assim. (Nem no CAPS, eles não se despem dos preconceitos, há também muitos médicos preconceituosos em relação à esquizofrenia, logo eles que estudam tanto, né, como pode?). Não foram poucas as vezes em que eu preferi ficar em situação de rua para não voltar para casa. Teve gente também que saiu da minha vida quando viu a tragédia nela, mas, ao menos, não foram gente que nem entrou nela, na minha vida, para falar mal de fora daquilo que não tinha a menor ideia e nem sabia de nada para poder falar.

10. Você teve que adaptar algo na sua rotina por causa da doença?
Quando tenho crises, é bom ter algum lugar para se isolar, e sempre é necessário manter a vigilância sobre o tratamento e os medicamentos. Fora isso, sou só meio esquisito, por causa da expressão dos sintomas sobre o corpo. Muito comum que as pessoas interpretem essa esquisitice como algo demoníaco, como algo criminoso. Preferem pensar o pior. Não sou violento, os sintomas não são necessariamente violentos, quanto a colocar em perigo à si mesmo ou aos outros, eu coloco a mim mesmo em perigo não aos outros, foram automutilacões, tentativas de suicídio, acho que tomei a decisão de me suicidar, só não sei quando ainda. Ando abaixando a cabeça e seguindo em frente nas ruínas da minha vida, sem oportunidade e sob rapinagem. Está muito difícil.

11. Hoje ela te impede de fazer alguma coisa?
O estigma é pior do que a doença. O estigma impede, mais do que a doença, de fazer muitas coisas. Parece que o mundo lhe interdita sem que você tenha passado pelo processo jurídico da interdição psiquiátrica, e o mundo lhe cassa os direitos civis por conta, sem nada concreto, sem sentença e sem chance de defesa. Direitos autorais são direitos civis. Você se torna naturalmente suspeito. Ser suspeito passar a ser uma característica sua, graças ao estigma social da loucura. A sacralidade do homo-sacer. Como você leu nesta entrevista, eu faço um monte de coisas, mas não tenho reconhecimento de nenhuma delas, nem em casa, muito pelo contrário. Na rua, parece que eu não posso ser artista, tenho que entregar tudo o que tenho para os que se dizem "verdadeiros artistas", segundo uma régua que eles mesmos inventaram, onde, numa ponta, estão os verdadeiros artistas, os proprietários da lucidez, seres iluminados e demiurgos da realidade e, na outra ponta, onde eu estou, estão os loucos, os que não têm lucidez, que vivem na obscuridade, criminosos em potencial, que não têm e não podem ter sanidade. Óbvio. Essa regra diz que não posso ser artista, pois um louco é o oposto e o inimigo de um "Artista". Tem um site com canções mal-gravadas minhas mas que protegem a minha autoria: http://qryz.net.

12. Você já conhecia a esquizofrenia antes do diagnóstico?
Sim, só desinformação, mas, sim, conhecia. O que eu sabia dela eram as trevas, a maldade, a escuridão, a destruição, a impossibilidade de pensar e de ser racional. A inimiga da sociedade. Aquela que deve ser silenciada nas suas palavras malignas de desordem e de aniquilamento. Os crimes, aos quais lhes eram atribuidos. Essa fantasmagoria toda. Mas, depois de fazer da Esquizofrenia minha velha amiga e ter o hábito de tomar um chá com ela por alguns anos, a gente percebe que ela não é um monstro, e que esse discurso associando-a à raiz de todo o mal, é uma construção dos perversos de verdade, aqueles só almejam uma coisa: calar as vítimas de suas violências, a violência por eles praticadas. Eu queria falar de coisas boas e trazer boas noticias, e, muitas vezes, me esforçando muito, até consigo, mas eu quero que as coisas boas tenham substrato numa realidade boa, e não sejam apenas palavras bonitas a nós adestradas e a nós incutidas, pelos outros, para melhorar os números da Saúde e a imagem dos loucos perante à opinião pública, sem compromisso algum com os próprios loucos, com a inserção saudável deles na sociedade, e sem compromisso algum com as suas realidades e com as suas limitações, que é viver seus sintomas, na medida do possível, bem. O compromisso deveria ser com os loucos, com eles mesmos, não um compromisso com terceiros, ou com seja lá quem for. Nesse discurso todo, não vejo ninguém sendo humanizado. Dignidade da pessoa humana. Só vejo simulacros, pois inexistem tratamentos pré-concebidos que ajudem todos os psiquiatrizados do mesmo jeito, ao contrário de tudo o que andam dizendo em todo lugar. Doença mental também não se reduz à desobediência pura e simples à regras abstratas. Um tratamento pré-concebido é um manicômio portátil, uma camisa-de-força invisível. Nestes casos, das doenças mentais, cada caso é um caso. Agradeço a leitura.

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domingo, 26 de junho de 2022

Operação de Guerra Psicológica.

A GENEALOGIA DO "APAGÃO" EM FUTEBOL

Z

OU: UM CRIME É PERFEITO NA MEDIDA EM QUE NINGUÉM ACREDITA NELE.

Sobre as derrotas do Palmeiras no Morumbi, e mais alguma coisa...

Não foi isso. Foi operação psicológica de guerra (psyop). Do mesmo: França x Brasil (1998) e Brasil x Alemanha (2014). Você esgota a energia do adversário destruindo o foco dele. Só aconteceu pq foi no Morumbi. O Corinthians fez com o Santos também. Cuidem de respirar direito.

No caso da Alemanha, foram bem-sucedidos na engenharia social reversa dessa tática de desestabilização, mas ela não seria possível sem apoio "de cima".

Sem apoio da televisão, ninguém faz uma psyop de guerra direito. Dominando a administração do estádio e a televisão de cima para baixo, a Alemanha destruiu o foco da Seleção Brasileira em 2014. Houve algum entreguismo também. Cuidado com: aonde vai coração e atenção.

Dê uma chance ao caos.

A paranoia domesticada e útil.

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segunda-feira, 20 de junho de 2022

PROPOSTA CRÍTICA DA MÍDIA

Sou a favor da regulamentação da mídia (a),

do fim da propriedade cruzada dos meios de comunicação (b),

mas, sou a favor também da abordagem crítica da posição de plateia (c), sem a qual de nada adiantaria (a) e (b).

Disseminação do conhecimento em educomunicação (c).

Senão, ser manipulado não só pelos grandes, como ser também manipulado pelos pequenos.

Igual aqui na Internet (Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, TikTok, etc...)

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sábado, 23 de abril de 2022

O Deus do Consumo.

Que nazismo ou fascismo que nada.

O lance agora é o consumismo.

Ninguém mais é pessoa, agora é tudo coisa, mercadoria para ser vendida ou comprada, caso tenha valor no mercado, caso contrário, que morra nas vistas de todos e em plena indiferença.

Ninguém vai gastar um centavo com uma instituição asilar como prisão, hospício ou campo de concentração.

Ninguém está nem aí.

As pessoas usarem umas as outras é sinal de consumismo. Ninguém mais é gente, todos são coisas para serem usadas e descartadas. O valor da Pessoa é seu valor de uso e seu valor de troca. Matar pela indiferença é pior do que matar pelo ódio, pois é nada o que você sente.

O consumismo é o resultado, não natural, mas artificial, do nazismo e do fascismo, porque pago.

Onde nós não estaríamos se houvesse investimento no que é certo?

E onde nós estamos com todo esse investimento no que é errado?

Destruição, miséria, fome...

moça,

aguenta as pontas,

se você não consumir mercadorias, você que será consumida como mercadoria,

aguenta as pontas,

basta ver como é a reciclagem do lixo para ser ter ideia do seu destino de mercadoria,

aguenta aí

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quarta-feira, 6 de abril de 2022

Energia Potencial.

Sentido que se sente
Sentido que já estava aí
Sentido construído
Sentido impresso no mundo
Fazer sentido
O universo não tem obrigação de fazer sentido
Tudo isso junto

Eu criando esculturas elétricas do fundo do poço. Tudo isso que não serve mais e que depende do veneno da carência.

Um nome escrito errado para a pessoa não trabalhar nem se casar.

Potência e pequenez quanto menor o volume maior a pressão, logo, a potência.

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sábado, 2 de abril de 2022

Dólar Unipolar

Especialista ocidental diz:

guerra híbrida =
guerra física + guerra cibernética

Adicionando + além:

lawfare + sanções brandas + proxy war + psyops + psywar + regime change + topic bait + engenharia social + experimentos sociais + propaganda midiática massiva + destruição de reputações + foundations + monetização + demo(ney)cracy + democratura + dívida infinita + dívida eterna + corrupção + suborno + viralização + virulência + soft coups + false flag + limited hangout + telecacht + weaponed informations + fake news + captura da atenção + identidade belicosa + invizibilização + demonização + satanização + revolução colorida + nós versus eles + boi de piranha + bode expiatório + excesso de informação + infoxicação + revisionismo histórico + armar populações + petrodólares + militarização de tudo + xenofobia + todas as fobias + relacionamento tóxico + violência física + violência verbal + violência emocional + violência psicológica + violência moral + violência patrimonial + violência sexual + assédio + alienação + bullying + gaslighting + distorção + manipulação + governo performático + eleições sujas + algoritmos calibrados + comunicação insalubre + cultura do cancelamento + cancelamento da cultura + imposição de submissão + hierarquização + novilíngua + estética da miséria + glamurização da pobreza + maleducação + discurso de ódio + neonazifascismo + censura + judicialização de tudo + cultura do estupro + cultura do linchamento +... ... + pensamento único
= Guerra de espectro total

Tirania híbrida
(alternância entre autoritarismo e totalitarismo)

Coping + Hoping + Doping + Toping + Floping + Clipping + Shopping = Mapping

inveja + usura + calúnia + assassinato = canibalismo

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domingo, 20 de março de 2022

Mutreta (Eu, Pedindo Socorro).

Eles roubam, ficam com o dinheiro e eu fico com a culpa.

Uma vez que nenhum cidadão de Ilhéus se presta a ser bode expiatório da Prefeitura, o jeito é importar um bode expiatório de outra cidade:

Vaga arrombada: trabalhar na Secretaria de Obras de Ilhéus-BA para todos lá roubarem dinheiro público e eu levar a culpa, mesmo não tendo roubado, e ter uma punição exemplar: interdição psiquiática. Conheço essa história e aposto que a prefeitura de Ilhéus-BA é União Brasil.

Coação sofisticada, mas prefiro virar mendigo e olha que falta pouco para isso, pois me impuseram todo tipo de sanção para estar onde estou

Esta história eu já conheço..:

Reinvenção sobre reinvenção

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sábado, 18 de setembro de 2021

Palíndromo 57075

S.O.S. eu, há oval, lava e lavo o vão, a leva, só mar, ave, aroma a lê e vê, e lá, amor a Eva, ramos, a vela, o avô, o vale, aval, lavo ah! ué, sós!

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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

'Poemíndromo'.

Eva e Ave
a vela leva
amor aroma
só mar ramos
sumir e 'rimus'
e lavo o vale
e leve leva vele vele
a lê e vê e lá
a leva lá lá vela
a leve lá
eleve
lava o aval
o vale lavo
lavo oval
ovo avô avó ova ova ovo
o vão voa vô
ah
sós
S.O.S.

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sábado, 17 de julho de 2021

Ela & eu.

Ela, a
Fênix,
Entre dois mundos,
Um pé no passado,
Um pé no futuro,
Um presente
De estar !viva!
Aqui
Agora.

E eu
E minhas
Estrepolias,
Peripécias,
Piruetas,
Pedaladas,
Palhaçadas &
Atrapalhadas.

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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Era quê?

Eu era técnico de nível superior
no organograma: tava lá: assistente.
teve assédio no ambiente de trabalho
teve sim
teve assédio de milícias no bairro
teve sim
teve dinheiro roubado
teve sim
ano de 2005 Bahiatursa
e teve o estranho caso do corrupto que se corrompia por amor à corrupção
(ele não fazia questão de dinheiro não)

assédio e peixe pequeno

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sexta-feira, 2 de julho de 2021

Tauba de Beirada.

Sei da minha vida-nua,
Um lenho tosco ao léu,
Outra lata chutada na rua,
E nem sabe ou vai pro céu.
Mais que a riqueza sua,
Mais doce, faz o mel,
Merece viver sem favor,
Vida mesma é por amor,
Mais ainda meio pinel
Vivendo no mundo da lua,
Bem longe de falcatrua,
Sem merecer troféu.
Pode de lhe causar horror
E, claro, um mau-humor,
Mas não, a vida, ela, atua,
É um planeta-carrocel.
Como é vida e não é sua,
Esse jeito lhe magoa.
Pois, a vida é vida à toa.
São coisas sem valor,
Como essa minha dor,
Negação, aliás, compactua.
Dor de quem, nunca réu,
Mas, oh mundo, desvirtua.
O mundo mudo, não de hotel.
Olha só a morte sem temor.
E, o nada só olha sem terror.
Olha tudo enquanto breu.
Olha bem fundo e flutua.

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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Tweets Seis-Vinte-Um I.

Campos Harmônicos.
Maior:
M m m M M m o

Menor Natural:
m o M m m M M

Menor Harmônica:
m o A m M M o

Menor Melódica:
m m A M M m o

M = maior
m = menor
A = aumentado
o = diminuto

oxoxoxoxo

Filosofia (profunda) da linguagem.

Por que a gente compra "meias" no lugar de "uma"?

Sim, porque "um par de meias" é a soma de duas metades, e perfazem em uma "inteira".

oxoxoxoxo

Dá até pra colar: GloBolsonaro.

O veículo só entrou em guerra com o político, porque o político cortou a verba de publicidade federal deste veículo para que outros veículos assumissem outras lideranças com incentivo federal.

Não foi, nem é "crítica".

oxoxoxoxo

Encarar a morte é como encarar a picada da agulha da vacina: melhor estar relaxado nessa oportunidade.

oxoxoxoxo

Sobre a Coca-Cola e CR7.

Os patrocinadores não são donos dos jogadores.

Ponto.

oxoxoxoxo

A faixa presidencial deveria vir com os seguintes dizeres:

"Manter fora do alcance de crianças."

oxoxoxoxo

Filhos e canções:

Você venderia um filho?

Canções, dizem, são como filhos, não foram feitas para serem vendidas, não, não!

qryz (eu) no soundcloud

perdoem a má qualidade das gravações contra a boa qualidade das canções.

oxoxoxoxo

Blowing in the Wind foi composta em 20 minutos.

Um dia tem 24 horas.

Em cada hora cabem 3 vezes 20 min...

Hmm...

Em um dia, dá pra escrever 72 canções Blowing in the Wind.

Hmm...

Taí por que esse conteúdo (poesia) não é commoditie.

C.Q.D.

oxoxoxoxo

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Tweets Seis-Vinte-Um II.

Televisão:

Muuuito tempo pago vendendo implantes dentários (dentaduras fixas) e zero tempo orientando em como manter a dentição natural.

Os telespectadores dentados de hoje são os clientes em potencial desdentados amanhã.

Tem de manter isso aí...

oxoxoxoxo

O legal de perseguir alguém com esquizofrenia paranoide (CID f 20.0) é que, se esse alguém não curtir, você se safa dizendo que é delírio dele(a).

oxoxoxoxo

A pulga atrás da minha orelha sussurrando que Bolsonaro quer a vacinação em 2022 pra transformar tudo em evento eleitoreiro.

oxoxoxoxo

Ouvi por aí, uma mulher agredida pelo marido ao recorrer à Polícia na periferia, além de apanhar depois pela denúncia, o traficante* ainda a ameaça por ter chamado a Polícia.

Nos condomínios, se a Polícia for chamada sem flagrante, sem motivo, é notificação e, depois, multa.

TMJ

*"traficante" inclui também os milicianos que traficam gás de cozinha, gasolina, TV a cabo, Internet, influência, armas, munições, etc... e quando o agressor é o miliciano/traficante?

oxoxoxoxo

Publicidade, propaganda e marketing são vigarices. O conto do vigário de vender a Torre Eiffel e, quando você vai ver, ela não pode ser entregue, pois a Torre Eiffel não está à venda. Vendem o que não podem entregar para entregar o que não têm.

oxoxoxoxo

O movimento bolsonarista se encaminha para se tornar a minoria barulhenta.

Canos de escape e motores barulhentos.

oxoxoxoxo

defina "liberdade

"liberdade" no conceito de Bolsonaro, e até a morte, é se manter ele e filhos fora da prisão, que é para onde ele vai depois de cair.

Espero viver pra ver gado gritando #ForaBolsonaro (da prisão).

"liberdade", o privilégio de não ser preso, mesmo tendo cometido diversos crimes, inclusive, contra a humanidade e contra a liberdade.

oxoxoxoxo

Sim, eu penso em suicídio, porque temo perder o lugar onde moro, meus livros e instrumentos musicais, minha mãe, mas constato que a vida mais precária é melhor do que o Nada da morte.

Agora, imagina como eu vejo um sociopata do Planato ou um psicopata do DF e o desprezo deles por vidas.

oxoxoxoxo

"Ensaio clínico", leia-se, "Experimento com cobaias humanas", em Manaus, aplicou de bloqueador de testosterona em paciente de COVID-19 e resultou em mais de 200 mortos. Josef Mengele ri na cova.

manauschwitz

oxoxoxoxo

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segunda-feira, 21 de junho de 2021

Hipnos Cotidiano.

tic tac

olhe esse relógio

tic tac

veja como ele balança da esquerda pra direita e da direita para a esquerda

tic tac

você está hipnotizado

tic tac

agora você está dormindo

tic tac

você só vai ver caça ao psicopata

tic tac

para onde olhar só caça ao psicopata

tic tac

você se esqueceu do meio milhão de mortos por COVID, da fome, da inflação, do Genocida, da CPI e das manifestações de sábado,19... ...privatização da Eletrobrás.

tic tac

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Krenak no Roda Viva.

Duas coisas do Krenak no Roda Viva.

Quando ele disse que podia até vender refrigerantes de Ayahuasca que não dava pra engarrafar o que o Pajé faz.

Dignidade.

E que poderia trancar a meia-dúzia de banqueiros num dos cofres deles é deixar eles lá para comer dinheiro.

Tem no YouTube do Roda Viva e é muito legal

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sexta-feira, 11 de junho de 2021

666III

Ah esses diabinhos e robots que me seguem💙💜💛

oxoxoxoxo

Estou com 666 seguidores e 33% deles são robots.
Me sinto numa capa do Iron Maiden da década de 80.

oxoxoxoxo

meio besta
meia meia meia
meia azul, verde,
amarela, vermelha
meia meia meia
vendo vendo vendo
meias de todas as cores
para meus robôs
e gentes, seguidores
meia meia meia
meias para aquecer os pés
os pés dos meus amores

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sexta-feira, 4 de junho de 2021

A Tempestade.

Negacionismo é negar a existência de algo e/ou alguém. O fascismo xinga aos outros exatamente daquilo que ele faz. Vagabundo. Bandido. Ele é incapaz de ver o outro. Só ele existe, e os que são como ele.

Ontem, ele sussurrou aos nossos ouvidos.

VOCÊ NÃO AGUENTA A TEMPESTADE!

Hoje, nós lhe mostramos.

EU SOU A TEMPESTADE.

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Arte Marcial.

Os assuntos militares são muito importantes para serem tratados apenas por militares.

Assuntos esses que são assuntos de Defesa e de Estado.

Não seriam assuntos de Governo muito menos seriam assuntos eleitorais.

Militares sérios estão sedentos pela participação da Sociedade em assuntos militares.

Fora Bolsonaro!

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Tweets Cinco-Vinte-Um.

Delírio Comunista

Há delírio comunista, há delírio socialista, delírio democrático também há.

Só não pode haver delírio autoritário, pois este vem acompanhado de muita violência.

Por que, no ranking dos xingamentos, aqueles relacionados às doenças mentais ocupam as posições de liderança?

oxoxoxoxo

TELEVISÃO:

A Johnson&Johnson vai pagar milhões de recall em indenizações para as pessoas que usaram o talco desta marca por substâncias cancerígenas.
O telebolsonarista:

"Oba! Vou comprar esse talco, ser indenizado e ganhar milhões!"

Marketing da Indústria Farmacêutica paga e ri!

oxoxoxoxo

Eleições em Israel

Entendi os bombardeios israelenses das últimas semanas.

Explodir palestinos sempre foi a plataforma eleitoral do Netanyahu.

Assim como "bandido bom é bandido morto" é pro genocida de aqui.

Dessa vez deu errado pro sacripanta.

Vai na paz, genocida de lá, e não volte mais.

oxoxoxoxo

Estou preparando um texto que combina o Marketing da Indústria Farmacêutica com o Marketing Cultural da classe artística. CPI é para os fracos e oprimidos.

Ou, como diria o Didi: "frascos e comprimidos."

AntiComunicação
Desestória
MKT
Assédio Calculado
Vigilância e Assujeitamento

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quinta-feira, 27 de maio de 2021

Comunicação (Anti)Social.

Os fabricantes de medicamentos fazem vacinas, porque gente morta não compra medicamentos, mas não previnem a saúde, porque gente saudável não compra medicamentos.

Doença é negócio que dá lucro e fideliza.

Saúde só para ser esfolado e depois descartado em um trabalho que um robô ainda não possa fazer ou seja mais caro que um humano.

Diz o xóvem:

"Não vou cuidar da minha saúde, porque há remédios, tem cura!"

Remédio é Saúde (sarcasmo)

Os urubus da publicidade, propaganda e marketing já estão de olho nos décimos terceiros de INSS dos velhinhos, sem dó.

É um tal de venda de odontologia pra lá, medicina pra cá, vitaminas pra lá, alimentos pra cá, medicamentos pra lá, remédios pra cá, próteses pra lá, óculos pra cá, vitaminas pra lá, suplementos pra cá, equipamentos pra lá, academia pra cá, planos de saúde pra cá e pra lá..

Eu já falei vitamina? Medicina? Odontologia? Academia? Alimentos? Medicamentos? Remédios? Implantes?

A mídia vive de tédios...

Consumismo já é uma ideologia condenável, agora pensa na área da saúde.

Como é condenável a exploração mercadológica do medo de vir a falecer de senhores e senhoras idosos, não é?

Veja bem...

Créditos pra lá, cartão de créditos pra cá, empréstimos consignados pra lá, investimentos pra cá, financiamentos pra lá, títulos do tesouro pra cá, ações da bolsa pra lá, teto de gastos pra cá e pra lá, mas vocês não estão preparados para essa conversa...

O "Doctors Trial" no Julgamento de Nuremberg foi feito sob-medida para os médicos que resolveram se meter com propaganda. Teve perpétuas, teve até penas de morte.

Um julgamento à parte.
Exclusivo para essa categoria profissional

Vai vendo...

SAÚDE NÃO É MERCADORIA
MEU CORPO NÃO É MERCADORIA
EU NÃO SOU MERCADORIA
NINGUÉM É MERCADORIA

O prêmio da "corrida das vacinas" é dinheiro!
(e merchandising)

a cloroquina e outros vermífugos tiveram a única e exclusiva missão de abrir espaços para fármacos na televisão.

Caso se tenha esquecido, a palavra "médico" tem a mesma etimologia da palavra "medida", pois é ele quem sabe, ou deveria saber, até onde a poção mágica deixa de ser medicamento e passa a ser veneno.

A diferença de remédio para veneno é apenas a dosagem, a medida.

Boa CPI.

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Quando o sol... (CDG)

O aquário, da Era de Aquário, não é esse de colocar peixinhos não. O aquário de que se está falando é dos aguadeiros. Moça ou moço que buscava água nas nascentes para vender nos comércios. Às vezes, elas precisavam andar quilômetros com um jarro, aquário, na cabeça ou nos ombros carregando a água. Não existiam garrafas ainda. Uma bela profissão. A Era astrológica que se findou ontem foi a de Capricórnio.

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