sábado, 20 de março de 2021

Assédio com Dinheiro Público em 2005.

Já sofri. Bahiatursa gestão Paulo Souto (2005). Roubavam muito dinheiro público lá. Precisavam colocar a culpa em alguém. Esse alguém precisava parecer culpado para quando apontassem o dedo. Então, me assediaram até a loucura, para a punição de uma internação psiquiátrica, então, eu parecia muito um criminoso, estava em surto de esquizofrenia. A opinião pública iria adorar tal punição exemplar. Eu escapei, mas não digo como. Se eu tivesse roubado um único real, eu seria o único a ser preso. Eu não sabia o que estava acontecendo. Descobri muito tempo depois, pesquisando. Não existia esse conceito de assédio. Assédio era normal. Dizia-se que era pressão comum no trabalho. Eu me resignava, mas me destruiu. Eles ficaram ricos. O diretor-presidente da empresa foi obrigado a devolver 10 milhões de reais. Óbvio que roubou mais.

(Demoraram-se 16 anos para eu conseguir contar esta história.)

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Um comentário:

Cristian Korny disse...

dizendo hoje como escapei: eu cometi uma automutilação, no auge de surto e sem escândalo nem barulho, eu fraturei um osso da mão direita, com fratura exposta, contra a parede, felizmente, deu tempo, antes da demissão, de fazer a cirurgia pelo plano da empresa. Naquele estado mental, eu não a tinha mínima condição de entender a complexidade do que acontecia, e ninguém me esclarecia nada para eu conseguir me defender perante à sociedade ou junto à justiça, mas, dessa maneira, eu fugi da internação psiquiátrica para a ortopedia, ganhei tempo. Depois, entrei em situação de rua, em seguida, fui internado num P.S. de Saúde Mental em Guarulhos-SP, longe do governo baiano da época.

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