mas fatalmente vem a tardinha,
eu lhe disse tudo o que poderia ser
e não há mais diferença aqui baby,
posso chorar semanas
para arrebentar as correntes
que me prendiam
e a canção do ar que me envolveu
não me deixou esquecer minha vida
eu disse tudo e retirei a palavra,
eu causei mesmo,
mas não soube ser outro
e as palavras que falaram gritei,
explosão, fogo, insônia, choro seco
e as, minhas lagrimas de areia
e tudo o que faço é revelar que:
te amo
te adoro,
mas não há mais como lhe possa amar,
agora, não entristeça,
pois dois fora três não é mau
você nunca se machucou na areia da praia,
nem nunca se arranhou no negrume da rua,
eu sei você é o sol, e sou eu que sou a lua,
mas não há como sair
da base da quebrada dessa isca em que estou
não vou brilhar nem confessar que
algo corrói e por mais que eu tente,
eu nunca serei capaz
de ter política, ou mesmo de ser tal bom rapaz,
mas foi você a jovem que me despedaçou
e foi há tantos outonos atrás,
e eu sei, eu sei,
nada nada no coração para amar,
ou mesmo para perdoar
e eu me lembro de ter partido intempestivo
sem beijo, abraço ou lembrança,
eu sei, eu parti sem aviso, pergunta ou destino,
mas nunca mais consegui te esquecer
esquecer esquecer
esquecer é uma arte
e tudo o que faço é revelar que:
te amo
te adoro,
mas não há mais como lhe possa amar,
agora, não entristeça,
pois dois fora três não é mau
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Autor: Jim Steinman (Two Out of Three ain't Bad)
Versão para o português: Cristian Korny