Quando se faz uso da palavra "acesso", especificamente, em acesso à cultura, costuma ser na conotação de acesso da população à plateia, em papel de público (quase digitei "em papel de súdito").
Eu queria questionar essa rigidez de papeis sociais em nossa vida social!
Existe outro modo de se usar essa palavra, como acesso de artistas aos palcos, não só aos palcos físicos, reais, teatro, dança, música, etc... mas também aos meios de divulgação.
É uma questão delicada, porque envolve em como se dão os processos de legitimação dos criadores em nossa sociedade, o que envolve a permissão destes em criarem e fazerem de sua arte o seu meio de vida, as permissões que isto envolve, a segurança estratégica traçada pelos grupos dominantes (classe artística ou não), e a necessidade de controle instrumental e ideológico daquilo que pode tirar o tão necessário condicionamento da sociedade,
Acontece que esse modo de operar precisa se adequar ao dado novo que é a web.
E, é bom que se diga, a arte quase nunca age em um sentido desagregador, pois que, para se ser desagregador, ninguém precisa ter um trabalhão de construir algo para sê-lo. Ou construir para destruir. Embora eu divide que seja realmente possível uma arte efetivamente desagregadora, apesar dos apelos do politicamente correto, e seu gêmeo, o politicamente incorreto... Mas essa é outra história que deve ficar para outra ocasião.
Então, por que tantas amarras, proibições, controles, tantos proscritos e tantos apócrifos?
Eu queria questionar essa rigidez de papeis sociais em nossa vida social!
Existe outro modo de se usar essa palavra, como acesso de artistas aos palcos, não só aos palcos físicos, reais, teatro, dança, música, etc... mas também aos meios de divulgação.
É uma questão delicada, porque envolve em como se dão os processos de legitimação dos criadores em nossa sociedade, o que envolve a permissão destes em criarem e fazerem de sua arte o seu meio de vida, as permissões que isto envolve, a segurança estratégica traçada pelos grupos dominantes (classe artística ou não), e a necessidade de controle instrumental e ideológico daquilo que pode tirar o tão necessário condicionamento da sociedade,
Acontece que esse modo de operar precisa se adequar ao dado novo que é a web.
E, é bom que se diga, a arte quase nunca age em um sentido desagregador, pois que, para se ser desagregador, ninguém precisa ter um trabalhão de construir algo para sê-lo. Ou construir para destruir. Embora eu divide que seja realmente possível uma arte efetivamente desagregadora, apesar dos apelos do politicamente correto, e seu gêmeo, o politicamente incorreto... Mas essa é outra história que deve ficar para outra ocasião.
Então, por que tantas amarras, proibições, controles, tantos proscritos e tantos apócrifos?