terça-feira, 5 de maio de 2015

Cada Civilização com a Expressão que Merece.

A civilização grega em sua tragédia clássica oferecia em sacrifício um bode vivo a Dionísio. Não me chamem de parnasiano, mas, em nossos dias, a civilização do melodrama oferece em sacrifício vivo seres humanos ao deus do consumo, deidade da chantagem e do moralismo. Ocorrendo em escolas, em favelas, em clubes, em hospitais, em prisões, em condomínios, em vilas, em todos modos urbanos, sem exceção, com exceções. Um dia explicarei a primeira lei da reversibilidade de Baudrillard, como expliquei pro oráculo hoje. Pois eu prefiro estar morto quando todos acordarem para esse holocausto cotidiano e renitente, com seus séculos de sangria para o deleite de infatilóides da dominação. Tudo deve ruir mesmo.

Nenhum comentário:

Pesquisar este blog

 
Licença Creative Commons
Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 3.0 Não Adaptada.