Quando eu estudava publicidade, me perguntavam se eu gostava, então respondia que não era como a música, mas sim, gostava. Acontece que eu acreditava era em identificar as qualidades de um produto, perceber o que o publico-alvo via nesse produto, essas coisas. Hoje, eu acho que estavam mesmo se referindo a gostar de ver minha família sequestrada pelo mercado midiático com toda a minha vizinhança aparelhada para fins de pesquisa e de fornecimento à força de conteúdo para as empresas de comunicação. Bem, isso é um crime, não é uma escolha profissional MESMO! Mas, não é um crime previsto em lei. Uma anomia, portanto. Isso de a Globo fazer novelas sob-medida para a minha mãe, porque me formei em publicidade na ECA-USP, TEM DE ACABAR! Pois destruiu minha família, minha mãe enlouqueceu, eu virei indigente e um irmão delinquiu. E ninguém perguntou se a gente queria participar disto.
quarta-feira, 11 de março de 2015
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