andando em cores que desatam flores num tom mais ameno
sem longos presságios de deuses que foram um dia serenos
não ajo mais cego de longe ou de perto de mares revoltos de inverno
mas antes da noite sutil segurança sabendo o amanhecer espero
quem sabe talvez um manto revolto
de fel odioso descendo a garganta tarântula vez
não sei bem por que seu ódio se foi
seu manto sobrou seus ares de amor
sem sono sem dor num dia de abril
que hoje não temo seu tom sedutor seu fácil ardor
em sonhos venenos antigos maus-tratos
levantes estáticos findaram somente
mas digo sem termo meu fruto exerço sem mais ou melhor
orgulho de merda não vê um ao outro nem faz-se maior
acorde sombrio de ranço ou de brio mormente não mais
samba decadente em notas cadentes melodias de abril
ritmo dissoluto
discordo agora você sem demora não diz nunca mesmo
nem quer nunca mais
nem quer nunca assim
não mais
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