terça-feira, 2 de agosto de 2011

excomungado

criei bilhões de versos
sendo rondado por tua loucura
aquela tua promessa
aquela minha cura
para resolver as falhas da vida
nalguma rima fácil
nalguma harmonia fútil
mas por que porras não me ouves?

foste uma harmonia
arvorando milhões de notas
aquela sabedoria
aquela paixão remota
preencheria o vazio da vida
nalguma mentira ébria
nalgum sentimento sóbrio
mas por que porras não me vês?

a canção se expressa
menos com a voz que com o coração
aquela luminescência
aquele lindo clarão
para ninar o cansaço da vida
nalgum ato heróico
nalgum gesto estóico
mas por que porras me espancas?

na ponta do meu grafite
andei de risco em risco
naquele traço sutil
naquele terno rabisco
para pintar esperanças na vida
nalgum segredo visto
nalgum cinza arisco
mas por que porras não te represento?

como eu queria
mátria minha idolatrada
que por um instante fosses minha
apenas minha camarada

como eu queria
pátria minha idolatrada
que por um instante fosses minha
apenas minha namorada

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