terça-feira, 5 de julho de 2011

era uma vez um porquinho

era uma vez um porquinho
sabia qual era seu lugar
mas não se contentava em sonhar
não se contentava com seu lugar
achava que havia algo errado
e lutava contra o destino traçado
sentia falta em seu peito de algo arrancado
era como um passarinho
que queria mais que voar
queria mais do que lhe foi dado
mas sabia que era tudo jogo arranjado
mas sabia que era tudo jogo arranjado
observava os outros porcos
enxergava a felicidade que possuíam
achava que tinha menos do que tinham
queria apenas mais do que eles queriam
e seu querer era era só amor
sentia sozinho assim sua dor
que era dor de amor
se entristeceu pelos outros porcos
felizes pelo amor que possuíam
mas o que possuíam não era amor
mas era nojento materialista e sem pudor
mas era nojento materialista e sem pudor
teve vontade de tudo abandonar
todas as pessoas e seu lar
não haviam pessoas para amar
pois amor as pessoas não queriam
sabia que disso elas até riam
e sua imagem distorciam...
de muitas formas
amando uma vez
desejando muitas vezes estar amando
estava triste por sua condição
as pessoas não tinham sensibilidade
para reconhecer um amor de verdade
e de algo que não conheceu, sentiu saldade

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