Título: Vá Procurar sua Turma!
Trata-se de uma animação com bonecos de palitinho, esses toscos, bem fáceis de desenhar, fácil de desenhar por que é fácil de aceitar o que é arrojado, juntamente com aqueles balõezinhos de falar das histórias em quadrinhos. Nosso boneco procura uma turma, deve estar se sentindo solitário, mas não muito, em seu balão, que aparece quando ele fala, contém o sinal de igual. O seu rosto está em branco, nenhuma expressão, em seguida ele caminha e vai se distanciando, olha uma turma ali, também bonecos sem rosto e enturmados, em seus balões, cada um com o seu, as palavras: "blá blá blá", ele se aproxima, para ao lado dessa turma, que fica em silêncio, os murmúrios cessam, os balões se apagam, nosso boneco "tlim", diz pelo seu balão o sinal de igual, "=", os outros respondem em uníssono "humpf", se sentindo rejeitado, mas não muito, nosso boneco vai embora, traça outra caminhada. Avista outra turma, que, dessa vez, estão conversando em dizeres "nhém nhém nhém", mais uma vez ele se aproxima, os outros silenciam, e "tlim" o seu sinal de "=", imediatamente seus interlocutores respondem assoviando e olhando pro alto (é importante que nesse momento ninguém tem rosto, são todos bonecos sem face, mas dá pra perceber pelo voluminho do perfil de uma boca), eles fingem que não veem nosso boneco de palitinho, eles que são bonecos de palitinho também, que segue em frente, fazer o quê? Avista mais uma turma, essa com os balõezinhos preenchidos de "lero-lero", nós nos aproximamos, a turma silencia, e "tlim" nosso sinal de igual dentro de nosso balãozinho, a resposta vem rápido "grrrrr", em um só balão, que significa que foi dito em uníssono. Andamos lentamente, meio que cansados, ao longe do caminho vimos outra turma, em que cada boneco com seu respectivo balão, diz e mostra "v", "e", "u", "o", "c", "e", nosso boneco vai se aproximando, a turma de bonecos varia seus ditos (o som pode ser de coral das vogais): agora dizem "o", "c", "e", "u", "e", "v"... Quando nosso boneco se aproxima desse agrupamento de bonecos todos silenciam, nenhum balão, então ele "tlim" seu sinal de "=" que se encaixa perfeitamente: "eu=você", as letras se encaixam, aparece cada rosto de cada boneco, nos bonecos surgem expressões em suas faces, cada um com a sua careta, vemos cada cara com careta individualmente, um pouco de festa, alegria, destaque para os dizeres, agora, "você=eu", logo após isso todos dizem, com o letreiro, "somos todos diferentes, mas iguais". Fim.
Boneco, rosto em branco avista uma turma que fala “blá blá blá”, se aproxima, diz o sinal de igual “=”, som, “tlim”, ouve “humpf”, se afasta, vai. O mesmo boneco avista outra turma que diz em grupo “nhém nhém nhém”, repete o sinal de igual “=”, som, “tlim”, vê todos virarem a cara e iniciarem um assovio olhando pro lado e/ou pra cima, se afasta, vai. O boneco avista mais uma turma que diz “lero-lero”, tenta mais uma vez e diz o sinal de igual “=”, som, “tlim”, ouve “grrrrr”, desanima, se afasta, vai. Com expressão de cansado avista uma turma que diz "v", "e", "u", "o", "c", "e", nosso boneco se aproxima, a turma de bonecos varia seus ditos (o som pode ser de coral das vogais): agora dizem "o", "c", "e", "u", "e", "v". O boneco diz “=”, som, “tlim”, eis que faz sentido, o igual se encaixa nas letras de cada boneco “eu=você”, varia um pouco, “você=eu”, cada boneco com uma careta, letreiro, "somos todos diferentes, mas iguais". Fim.
a mesma ideia simplificada:
Trata-se de uma animação com bonecos de palitinho, esses toscos, bem fáceis de desenhar, fácil de desenhar por que é fácil de aceitar o que é arrojado, juntamente com aqueles balõezinhos de falar das histórias em quadrinhos. Nosso boneco procura uma turma, deve estar se sentindo solitário, mas não muito, em seu balão, que aparece quando ele fala, contém o sinal de igual. O seu rosto está em branco, nenhuma expressão, em seguida ele caminha e vai se distanciando, olha uma turma ali, também bonecos sem rosto e enturmados, em seus balões, cada um com o seu, as palavras: "blá blá blá", ele se aproxima, para ao lado dessa turma, que fica em silêncio, os murmúrios cessam, os balões se apagam, nosso boneco "tlim", diz pelo seu balão o sinal de igual, "=", os outros respondem em uníssono "humpf", se sentindo rejeitado, mas não muito, nosso boneco vai embora, traça outra caminhada. Avista outra turma, que, dessa vez, estão conversando em dizeres "nhém nhém nhém", mais uma vez ele se aproxima, os outros silenciam, e "tlim" o seu sinal de "=", imediatamente seus interlocutores respondem assoviando e olhando pro alto (é importante que nesse momento ninguém tem rosto, são todos bonecos sem face, mas dá pra perceber pelo voluminho do perfil de uma boca), eles fingem que não veem nosso boneco de palitinho, eles que são bonecos de palitinho também, que segue em frente, fazer o quê? Avista mais uma turma, essa com os balõezinhos preenchidos de "lero-lero", nós nos aproximamos, a turma silencia, e "tlim" nosso sinal de igual dentro de nosso balãozinho, a resposta vem rápido "grrrrr", em um só balão, que significa que foi dito em uníssono. Andamos lentamente, meio que cansados, ao longe do caminho vimos outra turma, em que cada boneco com seu respectivo balão, diz e mostra "v", "e", "u", "o", "c", "e", nosso boneco vai se aproximando, a turma de bonecos varia seus ditos (o som pode ser de coral das vogais): agora dizem "o", "c", "e", "u", "e", "v"... Quando nosso boneco se aproxima desse agrupamento de bonecos todos silenciam, nenhum balão, então ele "tlim" seu sinal de "=" que se encaixa perfeitamente: "eu=você", as letras se encaixam, aparece cada rosto de cada boneco, nos bonecos surgem expressões em suas faces, cada um com a sua careta, vemos cada cara com careta individualmente, um pouco de festa, alegria, destaque para os dizeres, agora, "você=eu", logo após isso todos dizem, com o letreiro, "somos todos diferentes, mas iguais". Fim.
Boneco, rosto em branco avista uma turma que fala “blá blá blá”, se aproxima, diz o sinal de igual “=”, som, “tlim”, ouve “humpf”, se afasta, vai. O mesmo boneco avista outra turma que diz em grupo “nhém nhém nhém”, repete o sinal de igual “=”, som, “tlim”, vê todos virarem a cara e iniciarem um assovio olhando pro lado e/ou pra cima, se afasta, vai. O boneco avista mais uma turma que diz “lero-lero”, tenta mais uma vez e diz o sinal de igual “=”, som, “tlim”, ouve “grrrrr”, desanima, se afasta, vai. Com expressão de cansado avista uma turma que diz "v", "e", "u", "o", "c", "e", nosso boneco se aproxima, a turma de bonecos varia seus ditos (o som pode ser de coral das vogais): agora dizem "o", "c", "e", "u", "e", "v". O boneco diz “=”, som, “tlim”, eis que faz sentido, o igual se encaixa nas letras de cada boneco “eu=você”, varia um pouco, “você=eu”, cada boneco com uma careta, letreiro, "somos todos diferentes, mas iguais". Fim.
a mesma ideia simplificada:
Boneco, rosto em branco, máscara branca (acentuar a característica desumanizada), avista uma turma todos com rosto de máscaras iguais, eles dizem “blá blá blá”, o boneco se aproxima, diz o sinal de igual “=”, som, “tlim”, ouve deles “humpf”, se afasta, vai.
Boneco avista outra turma com outra máscara, todos a mesma máscara, dizendo em grupo “nhém nhém nhém”, repete o sinal de igual “=”, som, “tlim”, vê todos virarem a cara e iniciarem um assovio olhando pro lado e/ou pra cima, se afasta, vai.
O boneco avista mais uma turma, todos com a mesma face, que diz “lero-lero”, tenta mais uma vez, e diz o sinal de igual “=”, som, “tlim”, ouve “grrrrr”, desanima, se afasta, vai.
Com postura cansada avista uma turma (essa com cada um com uma máscara diferente), cada um que diz uma letra, "v", "e", "u", "o", "c", "e", nosso boneco se aproxima, a turma de bonecos varia seus ditos (o som pode ser de coral das vogais): agora dizem "o", "c", "e", "u", "e", "v". O boneco diz “=”, som, “tlim”, eis que faz sentido, o sinal de igual se encaixa nas letras de cada boneco e forma “eu=você”, o dizer varia um pouco, “você=eu”, todos os bonecos tiram as suas máscaras, cada boneco com uma careta diferente em suas caras de gente (humanizados), letreiro, "somos todos diferentes, mas iguais". Fim.
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um dia acho que transformo isso num conto, mesmo que fuja do adorado e hegemônico discurso da tevê...