Comecei do jeitinho que começa toda a música, a frase aí do título é do John Lennon, a mente segue seu fluxo, basta darmos algo de lúdico nela para viajar, e a partir dos jogos, criar, por que estou viajando nisso?
Pensei em fazer uma música que usasse a palavra "tevilusão" uma fusão entre tevê e ilusão, que conserva angum sentido transparente, mas não começou daí, estava conversando com deus, ou talvez delirando como esquizofrênco que sou (talvez possa ser o diabo, sei lá), e se ele enviaria uma chuva em cima de mim, claro, chuva pode purificar, mas pode também destruir os documentos que eu carrgava, ou causar resfriado, romanticamente, chuva é legal, faz chhhhiiii, faz vir, faz chatear, chiiii, e faz onomatopéia também.
mas eu fiquei filosofando em cima de unidades discretas, universo contínuo, e realidade descontínua, ora, quer dizer, então, Ô QUÊ? brother, vc pensa nisso? que utilidade tem isso? simples, dá sentido à minha insanidade e só, por isso já bastava.
então, eu pensei em probabilidades, vou a sp na segunda e pensei, se deus quiser ser cruel comigo vai chover hoje e segunda na minha cabeça e me deixar enxarcado, seria assim num universo de 4 possibilidades, chuva segunda e hoje, chuva só hoje, chuva só segunda, e pronto lá vai, são quatro (pra que um supercomputador no INPE, oras:O), então fui além, pois já caiam raras gotas do céu, um chuvisco tenso daqueles que a gente fica esperando o pior, cara eu tinha guarda chuva, mas sabe que esses eficiente instrumento só nos protege do cinturão pra cima, né... alterei a leitura para um universo maior, o chuvisco aumentava hoje, o chuvisco diminuia hoje, o chuviso ficaria igual hoje, quer dizer, andar pode estimular o cérebro, diz a pesquisa dessa entidade abstrata e autônoma no nosso corpo, né, tevilusão?o cérebro. o universo voou para seis unidades, aí eu compliquei, pensei no limite em algum ponto do meu percurso, haveria lá uma unidade discreta em que eu e a chuva nos encontraríamos? unidade discreta é o instrumento principal pelo qual o ser humano interage com o mundo para transformá-lo, quer dizer que não dá pra encontrar o ponto zero, mas dá para medi-lo e chegar perto, pois o universo é um contínuo, não veio numerado, sabe aquele teorema do carinha atleta que perde uma corrida para a tartaruga? então, esse, ele aceita a condição de correr sempre a metade da distância percorrida, e de metade em metade ele entra numa espiral e nunca chega ao final do percurso...
o que isso tem a ver com a loucura? olha a loucura só atinge quem tem medo dela, viu? quem não consegue imaginá-la, sacou? é que a realidade é composta de espaçoes descontínuos, nós não podemos saber tudo, alguém aí sabe quando irá morrer? sabe? aí por causa disso muitos são os que fazem de conta que sabem tudo, preferem ignorar as descontinuidades, por não conseguirerm administrar os fluxos do pré-consciente, aí é mais saudável se defender e criar a ilusão de segurança, simples não?
mas, e a música? não vai sair hoje,.. estou em bloqueio compositivo, quer dizer, eu fugi do fato de que não dá pra determinar o ponto exato em que a chuva ia me pegar, ainda aqui do lado um sertanejo ficou rindo do meu cabelo, que é longo, e eu ainda uso piranha, não é cor-de-rosa, não tem brilhinhos, mas é uma piranha, e sabe como esses sertanejos são preconceituosos, quase fiquei nervoso, pensei em ou nunca mais me irritar com isso ou cortar o cabelo, é mais fácil nao me irritar com isso:O) no caso ele fuugia do fato de que a obra em que ele trampava arrebentou o cano da sabesp e água limpa aos montes desperdiçada, como agua da chuva, tipo assim, não sou comediante, mas não vou me incomodar com isso de rirem do meu visual, tinha um rio na minha rua, sem chuva, xii:O)
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
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