quarta-feira, 1 de julho de 2015

SUS.

Estamos falando de capital humano, um tipo de capital extremamente rentável, embora intangível, tudo o que se investe nele floresce, falando em termos capitalista, trata-se de uma economia, neste caso, não da escassez, mas da autogeração. Nada se faz sem saúde, se quisermos que nossa nação floresça, temos que fazer esse sacrifício. Se mercado não absorve, o setor público precisa dar conta, não é certo afirmar que "alguns vão morrer, mas a maioria sobrevive". Depois é formada uma nova leva de holocausto. Como assisti no Roda-Viva essa segunda. Tudo bem, empresário brasileiro tem vida difícil devido a complexidade dos tributos, mas, por outro lado, tem o hábito histórico-escravagista de desejar um grande número de reserva de desempregados para ter custos menores em pessoal. Por isso eu chamo gasto em saúde de investimento, não de custo. Ninguém é vagabundo por natureza, isto é uma contingência na vida das pessoas, não seu desejo. E, com todos em semi-escravidão, quem consome para que a economia ande? Vamos viver de exportações apenas? Assim gasto em saúde é investimento, e dos mais belos.

É mais ou menos isso.

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