sábado, 11 de julho de 2015

O Festival de Música de São José dos Campos.


Estou escrevendo esta carta eletrônica para dizer que repensei tudo o que imaginava sobre um festival de música em São José dos Campos, após a reunião de segunda-feira, dia 06 de Julho de 2015. A única em que fui, pois não fui avisado, enfim...

A Fundação Cultural Cassiano Ricardo pode insistir em montar um palco não competitivo e assim mais cômodo para os mesmos artistas de sempre que não decolam nem saem de cena.

OU

Pedir como inscrição de uma música no formato MP3 (MPEG-1/2 Audio Layer 3) ou letra escrita em uma folha de papel em cifragem americana (A, B, C, D, etc...) para um festival competitivo sob consulta do público. No qual cada músico participará com apenas uma música, e no qual o público se sentirá parte também por estar nas mãos deste a decisão da escolha da melhor música. Evento em que participará todos os inscritos e terá a duração suficiente para que todos eles se apresentem com sua peça musical.

Desta maneira, o próximo ano, que é eleitoral, será feliz para todos, para a prefeitura, que poderá afirmar sua crença numa democracia cultural e popular, para os músicos, de qualquer nível profissional, que terão a experiênca em par de igualdade em um evento pago com dinheiro público, e para o público que se engajará num projeto cultural, não sendo apenas manada passiva para fins de formação de plateia, mas participando ativamente do espetáculo.

Um jogo em que todos ganham.

Alguns detalhes técnicos são de fácil resolução. Hoje, os equipamentos digitais podem armazenar o resultado de uma passagem de som. Uma boa cenografia pode dividir o palco único de maneira que não haja interrupção de som com troca de músico. Pode-se acordar o horário de chegada de cada artista de maneira a não haver faltas, e sortear o horário de cada apresentação. Entre outros.

Isso aí, um festival plenamente representativo.

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