terça-feira, 2 de agosto de 2011

platônica (dois)

quantos espaços venci,
para vê-la no momento certo.
quantos relogios parei,
para vê-la num tempo cedo.
quantas estrelas luzi,
para vê-la num lamento cego.
eu, um morcego nas trevas,
sonhando com sua luz angelical,
um voo sobre a relva,
que deixava seu perfume natural.
quantos lamentos chorei,
para ver-me num espaço negro
quanto das trevas clamei,
para ver-me, momento de medo.
quantos contratempos errei,
para vê-la, estrela, de perto.

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