Quase inteligente inferir nessa palavra um tom de mistificação. Quase estratégico.
Arbitrário não é apenas um ato equicocado aplicado por um juiz de futebol. Os juízes de futebol são árbitros, mas nem todos os árbitros são juízes de futebol.
O termo arbitrariedade significa que alguma característica de juízo é utilizada, mas por que um julgamento deve ser transparente, com mediação, com representação, juiz e jurados, o julgamento isolado e/ou oculto e/ou não-declarado e/ou sem-defesa e/ou informalizado e/ou secreto, passam a ser pura arbitrariedade, ou uma característica parcial de um juízo tomando-se indevidamente neste caso a parte pelo todo.
Arbitrário é uma maneira de enunciar que houve ato de pre-juízo acometido por alguém ou por um grupo que se arrogou ou se equivocou na atribuição de uma julgamento, de um juízo, de uma sentença, de uma condenação, seja ele juíz ou não, árbrito de futebol ou não, mídia ou agrupamentos sociais ou não, atropelando as instituições e os processos ou não, homens de bem com suas justiças pelas próprias mão ou não.
No Antigo Regime (*1964 - t1985) essa palavra era utilizada para caracterizar a maneira como os gestores daquele regime faziam manutenção de seu governo. Voltou a moda com a obsertvação das atitudes de oposição que alguns integrantes do congresso e da imprensa apreciaram praticar recentemente, explorando o sentimento de descontentamento e de revolta de algumas parcelas da população brasileira.
Arbritariedade também pode ser utilizada para agregar uma desualificação em alguém que precise julgar, mesmo que este alguém detenha um poder muito menor daquele que o está classificando como arbitrário. Desta maneira serve para evitar uma formalização eficaz de caso, e se safar do ônus, do juízo e da culpa.
É, quando não se tem alguma catástrofe natural, quando as coisas começam a melhorar sempre aparece alguém para criar desordem por pura inveja.
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