Sobre quem teve a vida destruída pelas próprias escolhas é o principal argumento de quem destruiu vidas alheias que não podiam se defender pela diferença de poder entre as partes. Culpar as vítimas sempre será um grande negócio para os perseguidores. Ou, como justificar o matar gente usando apenas a comunicação social. Que virou moda no mundo. Os suicidados pela sociedade. Eu tenho responsabilidade minha sim. Mas, a responsabilidade toda é de todos. No mundo o que há são parcelas de responsabilidade. O resto é frase de efeito de gente corrupta. Não é como eles querem que seja. Que "o prejuízo é seu, mas o lucro é todo meu".
terça-feira, 21 de novembro de 2017
Aparelhamento e Capilaridade do Entorno Social Imediato para Perseguição e Destruição.
Sobre quem teve a vida destruída pelas próprias escolhas é o principal argumento de quem destruiu vidas alheias que não podiam se defender pela diferença de poder entre as partes. Culpar as vítimas sempre será um grande negócio para os perseguidores. Ou, como justificar o matar gente usando apenas a comunicação social. Que virou moda no mundo. Os suicidados pela sociedade. Eu tenho responsabilidade minha sim. Mas, a responsabilidade toda é de todos. No mundo o que há são parcelas de responsabilidade. O resto é frase de efeito de gente corrupta. Não é como eles querem que seja. Que "o prejuízo é seu, mas o lucro é todo meu".
Desabafo.
Desabafo sobre matar sem colocar as mãos em alguém. Cansei de falar nisso neste blogue. Sobre como matar pessoas usando apenas comunicação social. Eu escolhi estudar para passar no vestibular, mas ninguém me perguntou se eu queria ser cobaia do marketing deles.
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
MANIFESTO DO NATURALISMO INTEGRAL OU MANIFESTO DO RIO NEGRO
Amazônia constitui hoje, sobre o nosso planeta, o "último reservatório", refúgio da natureza integral.
Que tipo de arte, qual sistema de linguagem pode suscitar uma tal ambiência - excepcional sob todos os pontos de vista, exorbitante em relação ao senso comum? Um naturalismo do tipo essencialista e fundamental, que se opõe ao realismo e à própria continuidade da tradição realista, do espirito realista, além da sucessão de seus estilos e de suas formas. O espirito do realismo em toda a historia da arte não é o espirito da pura constatação, o testemunho da disponibilidade afetiva. O espirito do realismo é a metáfora; o realismo é, na verdade, a metáfora do poder: poder religioso, poder do dinheiro na época da Renascença, em seguida poder politico, realismo burguês, realismo socialista, poder da sociedade de consumo com a pop-art.
O naturalismo não é metafórico. Não traduz nenhuma vontade de poder, mas sim um outro estado de sensibilidade, uma maior abertura de consciência. A tendência à objetividade do "constatado" traduz uma disciplina da percepção, uma plena disponibilidade para a mensagem direta e espontânea dos dados imediatos da consciência. Como no jornalismo, mas sendo este transferido ao domínio da sensibilidade pura, "o naturalismo é a informação sensível sobre a natureza". Praticar esta disponibilidade ante o natural concedido é admitir a modéstia da percepção humana e suas próprias limitações, em relação a um todo que é um fim em si. Essa disciplina na conscientização de seus próprios limites é a qualidade primeira do bom repórter : é assim que ele pode transmitir aquilo que vê - "desnaturando" o menos possível os fatos.
O naturalismo assim concebido implica não somente maior disciplina da percepção, mas também maior na abertura humana. No final das contas a natureza é, e ela nos ultrapassa dentro da percepção de sua própria duração. Porém, no espaço-tempo da vida de um homem, a natureza é a medida de sua consciência e de sua sensibilidade.
O naturalismo integral é alérgico a todo tipo de poder ou de metáfora de poder. O único poder que ele reconhece é o, poder purificador e catártico da imaginação a serviço da sensibilidade, e jamais o poder abusivo da sociedade.
Este naturalismo é de ordem individual. A opção naturalista oposta à opção realista é fruto de uma escolha que engaja a totalidade da consciência individual. Essa opção não é somente critica, ela não se limite a exprimir o medo do homem frente ao perigo que corre a natureza pelo excesso de civilização industrial e a consciência planetária. Ela traduz o advento de um estado global da percepção, a passagem individual para a consciência planetária. Nos vivemos uma época de balanço dobrado. Ao final do século se junta o final do milênio, com todas as transferências de tabus e da paranóia coletiva que esta concorrência temporal implica - a começar pela transferência do medo do ano 1000 sobre o medo do ano 2000, o átomo no lugar da peste.
Vivemos, assim, uma época de balanço. Balanço do nosso passado aberto sobre nosso futuro. Nosso Primeiro Milênio deve anunciar o Segundo. Nossa civilização judaico-cristã deve preparar sua Segunda Renascença. A volta do idealismo em pleno século XX supermaterialista, a volta de interesse pela historia das religiões e a tradição do ocultismo, a procura cada vez maior por novas iconografias simbolistas: todos esses sintomas são conseqüência de um processo de desmaterialização do objeto, iniciado em 1966, e que é o fenômeno maior da historia da arte contemporânea no Ocidente.
Apôs séculos de "tirania do objeto" e seu clímax na apoteose da aventura do objeto como linguagem sintética da sociedade de consumo - a arte duvida de sua justificação material, ela se desmaterializa, se conceitua. Os andamentos conceituais da arte contemporânea só têm sentido se examinados através dessa ótica autocrítica. A arte é ela mesma colocada numa posição critica. Ela se questiona sobre sua imanência, sua necessidade, sua função.
O naturalismo integral é uma resposta. E justamente por sua virtude de integracionista, de generalização e extremismo da estrutura da percepção, ou seja, da planetarização da consciência, hoje ela se apresenta como uma opção aberta - um fio diretor dentro do caos da arte atual. Autocrítica, desmaterialização, tentação idealista, percursos subterrâneos simbolistas e ocultistas: essa aparente confusão se organizará talvez um dia, a partir da noção do naturalismo - expressão da consciência planetária.
Esta reestruturação perceptiva refere-se á uma real mudança e a desmaterialização do objeto de arte, sua interpretação idealista, a volta ao sentido oculto das coisas e sua simbologia constituem um conjunto de fenômenos que se inscrevem como um preâmbulo operacional à nossa Segunda Renascença - etapa necessária para uma mutação antropológica final.
Hoje, vivemos dois sentidos da natureza: aquele ancestral, do "concedido" planetário, e aquele moderno, do "adquirido" industrial e urbano. Pode-se optar por um ou outro, negar um em proveito do outro; o importante é que esses dois sentidos da natureza sejam vividos e assumidos na integridade de sua estrutura antológica, dentro da perspectiva de uma universalização da consciência perceptiva - o Eu abraçando o mundo, fazendo dele um uno, dentro de um acordo e uma harmonia da emoção assumida como a única realidade da linguagem humana.
O naturalismo como disciplina de pensamento e da consciência perceptiva é um programa ambicioso e exigente que ultrapassa de longe as balbuciantes perspectivas ecológicas de hoje. Trata-se de lutar muito mais contra a poluição subjetiva do que contra a poluição objetiva - a poluição dos sentidos e do cérebro contra aqueda do ar e da água.
Um contexto tão excepcional como o do Amazonas suscita a idéia de um retorno à natureza original. A natureza original deve ser exaltada como uma higiene da percepção e um oxigênio mental: um naturalismo integral, gigantesco catalisador e acelerador das nossas faculdades de sentir, pensar e agir.
Pierre Restany (1930-2003)
Alto Rio Negro, quinta-feira, 3 de agosto de 1978.
Na presença de Sepp Baendereck e Frans Krajcberg.
[Sepp Baendereck (1920-1988) e Frans Krajcberg (1921-2017)]
domingo, 12 de novembro de 2017
Destruição Planejada de Pessoas II.
Muito cínico esse trabalho jornalístico, não é de se estranhar que saiu na Veja. Faz toda uma manipulação muito bem-feita para liberar a mídia da responsabilidade que ela tem. Se a mídia não tivesse força, não iria cobrar uma nota para anunciarem nela. A mídia e a PF têm responsabilidades iguais sobre o caso deste suicídio. Não é por que o Cancellier não estava assistindo televisão que os desafetos produzidos por ela não chegariam nele, a maioria dos desafetos chegava sim nele, mesmo que não tenha chegado no garçom Zé, chegava em todo o redor dele, em todo o entorno social imediato do reitor, chegava no induzido ao suicídio por todos os cantos e isto o ser humano pode sentir em seu peito, mesmo que não possa dizer, pois é novo demais e abstrato demais, acabou de ser inventado, tudo o que não pode ser dito. Eu repito, inventaram uma forma de matar as pessoas usando apenas a comunicação social.
O texto da revista Veja: Crônica de um Suicídio
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Destruição Planejada de Pessoas. Ou Dossiê Oral do Matuza.
O Sérgio Cabral colocando em funcionamento a destruição de pessoas usando de força e de comunicação sociais. Cercando os vizinhos, a família e os amigos do Bretas. Um juiz tem proteção institucional contra isso, garantias e coisas assim, mas seus parentes, amigos e vizinhos não têm. Eu chamo esse fenômeno de aparelhamento e capilaridade do entorno social imediato para perseguição e destruição. Não vou explicar em detalhes agora, quem entendeu, entendeu que não, que pena. Se um juiz pode se proteger disso, não sei, mas eu e minha família não pudemos, quando a ECA-USP, a Rede Globo e o PMDB-SJC fizeram, esse cerco de marketing, na surdina, sem declarar guerra, ou confessar as ações. E podem fazer com qualquer um. Se você tem uma família disfuncional a culpa não é minha, mas a responsabilidade é sua sim, em explorar a doença e as fraquezas das pessoas. Por isso se protege o rótulo de que ser louco é ser tudo de ruim. Descobriram, fazendo eu e minha família de cobaias, como matar pessoas apenas usando a comunicação social. Assim, mataram a Dona Marisa Letícia, o Cancellier, e podem matar qualquer um, quando quiserem. Todos contra a censura. Você pode dizer que tudo isso é paranoia, e é sim. A paranoia é comum e ocorre quando temos de enfrentar os problemas sem todas as informações necessárias para explicar o fenômeno. Então é. Mas não estou inventando ou mentindo. Estou falando de como funciona o núcleo de poder social do universo, manos.