terça-feira, 17 de março de 2015

Recursos Humanos 2000.

Uma instituição que dita as regras para os critérios de seleção empresarial é a FEA-USP, existe outra que dita critérios, é o CRP da ECA-USP. O CRP é o departamento que cuida do curso de Publicidade Propaganda, no qual eu estudei, cuida também do curso de Relações Públicas, profissão que é licenciada para atuar em R.H. e que dita também as regras para os critérios de admissão no mercado de trabalho.

O fato é que em 1999, quando me formei, passaram a valer outros critérios: ter muitos idiomas, ter indicação de alguém, ter riqueza material para compartilhar com a empresa, e ter pós-graduação na área. Bem, com esses critérios, em 1999, de um dia para o outro meu diploma de comunicação social, que nunca valeu muito, passou a não valer nada, o que alavancou as oportunidades dos playbas da USP, pois, segundo esses critérios, tudo o que eu fazia, e sabia fazer, viraram "brinde".

Significa que, por trás da celebrada e intocável objetividade do Mercado de Trabalho na contratação de pessoal, existe uma cuidadosa manipulação de critérios de empregabilidade para beneficiar uns e outros. Ou seja, tudo é política. O trabalho em si é secundário.

Chamo isto de Golpe do Mercado de Trabalho. Pois hoje, a censura, não é na expressão, mas privando alguém de conseguir seu sustento. Fale o que quiser, pode falar, só não conseguirá renda, caso não se alinhe.

Critérios, os quais, devem ter sido corroborados pelos pessoal de Relações Públicas da ECA-USP para serem veiculados massivamente na televisão, assim como o são até hoje. Este é um dos elementos que compõe minha condição de bando da Rede Globo, que proibiu qualquer um na área de comunicação social a me oferecer a mínima oportunidade. Só se for para trabalhar de graça.

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