quinta-feira, 12 de março de 2015

Input, Output, Comput e Vomit.

Usuário: PC, trouxe um texto aqui, vomitado outro dia, queria reelaborações específicas...

PC: Ok, mestre, mostre texto, data open, insira parâmetros da linguagem

Usuário: Comando input:
...procurando um sentido palavra cabelo tem aquele poema cabeluda descabelada na lua freira de ontem freira da terça-feira das marés assoalho do mundo aonde coelhos desaparecem sem relógios tic tac moeda caiu no tling tlang do chão zang é sino em persa tô com pressa no meu bigode amargo como o mar do mundo vizinhança trabalho e racismo assim diz serviço avô avoou eu vou daqui não estou soldado no chão nem moro nessa moral coisa de pele como dizem lei do racismo eu lembro na torre de livros tinha humanismo alguns sobre modos de escrita minha noiva é a palavra mancha-verde foi rebaixada escada abaixo da classificação geral eu não invento eu tento conforme o vento amar-gura amar-gosa ops falo nisso depois sol mas céu sul água agora cachorro abana o rabo e ama qualquer FDP...

PC: Esperando parâmetros

Usuário: Cachorro, seis meses, branco, recém alimentado (feliz)

PC:
carregando... bip bip
elaborando... bip bip
checando parâmetros..
digite “enter” para ler o resultado:

Usuário: Ok, “enter”

PC: resultado:

balança balança o rabo
abana e ama qualquer sacana

num momento eu invento
eu tento conforme o vento
aromas mil que sinto
seguindo meu instinto

assim cachorro eu vou
desde neto até o avô
aquele pombo avoou
um cão é o que sou

balança balança o rabo
abana e ama qualquer sacana

Usuário: Pow, PC, muito bem elaborado, ah, esse computadores quânticos! FDP

PC: Aguardo novos parâmetros

Usuário: modo, dueto, moça e moço jovens, canção de amor, dois.

PC:
carregando... bip bip
elaborando... bip bip
checando parâmetros..
digite “enter” para ler o resultado:

Usuário: Ok, “enter”

PC:”elaborando”:
cabeluda descabelada
marés assoalho do mundo
amargo como o mar do mundo
moro nessa moral
invento eu tento conforme o vento
sol mas céu sul água... bip bip

PC: resultado:
Oh maninha, não quer o meu amar
Está sozinha, está a desprezar

Nem que o mar do mundo
Nem o abismo mais fundo
Nunca irei a você me entregar

Oh maninha, cê vai me matar
Estás sozinha, e eu a lhe admirar

Que descabelada
Não serei namorada
Inútil é você me amar

E a maré
Assoalho do mundo
Amargo esse amor
Tão amrgo quanto profundo
Quem mora nessa moral
Não faz morada, pois é fatal
O coração para essa malvada
Se afogar na água
Morrer de mágoa
Acabar sem nada
Amor mortal.

Oh maninha, não quer o meu amar
Está sozinha, está a desprezar

Adeus seu abobado
O assunto está acabado
Agora vá passear

O assunto está acabado
Agora vá passear