terça-feira, 18 de março de 2014

Negro.

Três coisas que eu aprendi, mas não têm valor.

1. Aprendi a observar a direção de minha atenção, observar o movimento que ela faz em direção a algo, e como age minha dispersão. Um passo antes do foco.
2. Aprendi a usar minha visão periférica para observar a direção do mundo, e para onde vão os símbolos, de como eles se transmutam e como eles me atraem.
3. Aprendi que profundidade é fôlego e fôlego é profundidade. O segredo do precipício é ser tão profundo quanto ele.

Chamem-me de corpo negro.