quinta-feira, 24 de abril de 2014
domingo, 20 de abril de 2014
Amizade.
Há quem faça seleção de pessoas por ideologia política, ocorre no mercado de trabalho e na vida pessoal de muita gente, também há quem selecione pessoas por sua classe social como um modo de manter a estética e a riqueza que está em seus círculos de convívio, e gente culta e erudita que deseja apenas ter amigos entre os bons, rejeitando os menos preparados. A melhor seleção é a afetiva, independente de ideal político, de estratificação social e de reconhecimento profissional. O mais belo e recompensador critério de companhia não depende de dinheiro, de competência profissional ou de segmentação política, mas de ver o outro como ele é sem medo nem preconceito. Boa Páscoa!
Um Tempo.
Desculpem-me se tenho perdido clareza na escrita. A clareza me foi útil
na jornada de volta da esquizofrenia, mas, com esta volta, ser claro se
tornou inútil. Além disso, o trobar oscuro dificulta o fascismo, a
espionagem publicitária via rede e me pesa menos em um momento de poucas
energias intelectuais. Dessa maneira, rogo que seja feito um esforço
maior do leitor para me ler do que deste precário escritor para escrver.
Isto é temporário, enquanto busco uma linguagem que melhor me sirva em
liberdade e em propriedade, e pior sirva a quem me saqueou e me controla
à distância nas sombras. Mui grato per vossa armistad!
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Funk
O
Funk não é expressão de liberdade, é expressão da escravidão. A
celebração de viver para consumir e para trabalhar, abominando o pensar e
o se conscientizar. A Classe Média comemora o Funk, porque são os
dominados amando a sua dominação, felizes em suas prisões simbólicas. O
Funk não é expressão de liberdade. Se eu tivesse forças o estudaria, uma
vez que não suporto barraco, e isso é tudo que as
letras dele tem a oferecer, vou aguardar mais ter mais lastro e
mergulhar. Eu também sei ofender os mais fracos. É festejado, pois o
Funk representa a instalação do neoliberalismo global entre nós. Isso o
que acho. Embora, eu não possa negar que qualquer alternativa às músicas
das festas da dominação estejam terminantemente proibidas hoje. Seja
Rock, seja Pop, seja Folk, seja MPB. Contestar ninguém se atreve.