sábado, 26 de abril de 2008

Sacrossanta Publicidade

Eu trabalhava no ramo, mas nunca mais vou atuar nesse lixo aí, por dinheiro nenhum, quanto mais em marketing político, vade retro satan...

Queria só dizer que em 95% da publicidade a gente trabalha muito, ganha pouco, e não é reconhecido pelo que criou. Muitas vezes fica-se esperando um futuro reconhecimento, que não chegará. Propaganda enganosa. Sem falar da insalubridade.

Traduzindo: Publicidade se resume em trabalhar-se 16 horas por dia inclusive fim-de-semana feriados, ganha-se 300 dólares/mês para isso, e não é dito quem realmente encontrou o conceito e idealizou a criação. Um monte de promessinhas. Sem falar da insalubridade.

Fui claro?

Sem esquecer que devemos nos submeter à fofoca, e praticando difamação. Eu ia esquecer o caixa dois!

Para depois a ABAP posar de arauta da democracia, que rididículo...

Vamos ver quem banca a "liberdade de expressão"!

Sem mais, prefiro meu blog na ficção.

(Obs.: escrevi dólares por que está em queda, e quando o real estiver em queda eu não vou corrigir este blog)

tchau!

Anúncios de Cerveja (Eu sou adulto)

Os anúncios de cervejas deveriam mesmo serem banidos da televisão. Tanta coisa realmente inteligente foi banida da televisão, e ninguém se manifesta.

Acontece que, por causa do excesso de exposição desses produtos na mídia, o tamanho da desfeita na recusa de se consumir essa bebida alcoólica é tanta que ninguém se sente confortável em recusar "só um copinho" de cerveja, ou algo assim.

Os chatos de plantão ficariam meio acuados...

Então o espaço da diversão fica completamente tomado pelos bebedores que, protegidos por milhões de reais em mídia, se sentem no direito de empurrar a "breja" a quem quer que seja.

Se fosse proibida a veiculação de propaganda de cerveja, seria permitido que eu bebesse minha laranjada em paz. No autoritarismo da cerveja é heresia recusá-la.

Obs.: Eu sou adulto.

http://mitopoiesis.memebot.com/cristian/

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Como falar sobre morte com as crianças?

Acho que não tem receita nesse caso, depende do momento em que surge a pergunta. As crianças percebem facilmente qualquer fingimento ou artificialidade, o melhor é ser honesto e sincero. As crianças estão com medo, então eu investiria na idéia do diálogo prevenindo a violência, algo assim: "bom falarmos nisso, porque afastamos o fantasma que faz umas pessoas machucarem outras", se da mesma forma eu sentisse o medo na criança, eu diria bastante focado que "ninguém quer fazer mal a ela". Quanto ao conceito específico de morte, eu esperaria ouvir essa palavra, nessa hora, se a pergunta fosse: "o que é morte?", eu responderia que também não sei, e se fosse "o que é matar?", responderia que é tirar a vida de outra pessoa. Acho que terminei minha mensagem. Espero ter sido útil.

Cristian Korny

http://www.radarcultura.com.br/node/14429

Fumo, Álcool e Drogas Ilicitas

Fumo, Álcool e Drogas Ilícitas. Embora lícito seja sinônimo de legalizado, eu prefiro comparar ambos os conceitos como se fossem diferentes, porque quem defende a propaganda de álcool, não quer se enrolar com os conceitos atribuídos às drogas ilegais.

Quero dizer que o fumo e o álcool não fazem antônimos com as drogas ilícitas, mas estão no mesmo nivelamento, ou seja, são ilícitos também, só não há lei que proíba seu uso, mas a constituição prevê restrições legais à sua divulgação, assim, que tal se anunciasse o álcool apenas nos seus pontos de venda, e em determinados horários?

Ocorreu que na redação do texto de defesa da propaganda de bebidas alcoólicas, foi preciso um conceito que excluísse as outras drogas, mas que são igualmente drogas.

Ilícitas ou não.

Se eu me confundi, houve um motivo. e o motivo é manter o faturamento das empresas de comunicação em detrimento da saúde da população.

Mesmo que para isso se crie uma confusão.

Pois, com os anúncios de cerveja, o valor do segundo que é vendido na televisão é bem mais valorizado, é bem mais alto, e conseqüentemente o lucro também, por haver uma procura maior. Por existirem um número maior de empresas interessadas na compra de espaço publicitário.

Economês básico: quando aumenta a procura por um produto, e a oferta não pode aumentar, então aumenta o preço do produto. O produto que é oferecido aí é o tempo de exibição para um filme publicitário, a oferta é o tempo que a emissora tem disponível, esse se aumentar prejudica a audiência, e a procura é dada pelo número de empresas interessadas em ver seu anúncio veiculado.

Quanto mais empresas, maior o preço, mais lucro.

Não sou contra o lucro, mas acredito em produtos mais importantes econômico-tecnologicamente do que a cerveja.

E o Estado que arque com os custos na saúde pública...

Esses que ganham muito com o mercado de compra e venda de espaços publicitários são minoria, e nem sequer precisam dos serviços do Estado para se preocuparem com isso.

Repito, nem tudo que é legalizado é lícito, porque quando me refiro a lícito estou ampliando a ambrangência moral da questão.

Uma explicação para quem não souber: a publicidade que aparece na televisão para que qualquer um possa ver, desde crianças até idosos, é paga pela empresa que produz o objeto anunciado, e o seu preço é definido pela duração desse anúncio comercial e pela procura de espaço disponível na mídia por quem deseja anunciar, e o valor de cada segundo é mais ou menos o de um apartamento de classe média.

não é pouco não.

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terça-feira, 8 de abril de 2008

A Engenhoca

Às vezes, em um dia bonito, quando o sol brilha, derrepente surge um mecanismo para que achemos que não somos merecedores desse dia. O universo se fecha em movimentos quase repetitivos, e parece impossível que o moto contínuo, esse movimento aparentemente eterno e sempre igual, se interrompa. Uma mecânica monstruosa que impõem-nos uma incessante e cíclica restrição aos sonhos mais verdadeiros, leves e agradáveis. Nos encontramos na engenhoca. Dela não se vê a saída. Ficamos rodeados dos mesmos elementos, não sabemos para onde ir, nem sabemos como o fazer, tentamos uma saída, mas todos os caminhos levam novamente à engenhoca. Ela nos proíbe a beleza, e o medo nos seduz. Tudo fica sem cor, o dia que era lindo nos parece agora invisível, sem defeitos ou qualidades, sem nada. Então nosso humor começa a mudar, a dura realidade inventa de não nos permitir transes ou luxos, ou sermos algo melhor. Tudo porque a engenhoca fantasmagórica é totalitária e nos faz apáticos. Só de olhá-la nos dá um medo tremendo, só de tentar entendê-la nossos joelhos tremem, por respeito a ela, e desrespeito a nós mesmos, nos atrelamos, nos repetimos na mesma farsa, na mesma estória fraca, no mesmo argumento xôxo. Acontece que quanto mais tentamos controlá-la mais aumenta o seu poder, e mais presos ficamos ao engenho. Inteligente ele é, por mais que nos esforçemos para sair, mais nos prendemos para não sair. Mas, no limite da nossa força percebemos errando que a saída é o descontrole, é colocar sem querer um ponto fora do círculo erraticamente, e para lá jogarmos uma âncora, uma presília que nos faça, num balanço, vê-la de fora, numa força errante e livre. O descontrole nos liberta nesse ponto. Tiramos da cartola, como num passe de mágica, como em uma economia inesgotável, retiramos o mais inútil dos elementos, e a engenhoca começa a fumegar faíscas de suas engrenagens, fica roxa, fica verde, recupera a cor, recupera o cheiro, se faz diferente, e volta a ser um dia bonito como era. Derrepente volta a brilhar de novo, volta a ser colorida, e viva! e percebemos que a saída está fora de controle. Ilusão pensarmos que estamos no comando da situação. Ilusão desconhecermos a naturaza humana. Tudo é ilusão, e o vazio é bem-vindo, pois nos permite a contemplação da beleza do mundo.

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Propaganda de Drogas Lícitas

Quando eu vejo uma propaganda de remédios, desses que valem a pena sair em anúncios, que valem a pena pelo que o lucro de suas vendas justificam os anúncios.

Quando eu vejo um, eu sempre leio a frase:

"Fique doente, tome remédios"

E não adianta a frase hipócrita:

"Se os sintomas persistirem, o médico deverá ser consultado"

nem adianta o Ministério da Saúde advertir... ...que não gosto de tomar remédios.

PFL

só lembrando,

Partido dos Democratas=DEM=D25=(ex)PFL

confundir para se defender de suas próprias ações.

quantas vezes já mudou de nome na história, não?

umas seis vezes, três só depois das diretas para presidente em 1989.

não?

taí só um fruto da mídia e da publicidade.

Remédios, Drogas Lícitas, e Drogas Ilícitas

Ouvi na tv especialista em tratamento do CAPS do estado de São Paulo afirmar que drogas lícitas são alcool e fumo, e drogas ilícitas são maconha, cocaína, heroína, crack, etc... Sabe como é, alguns governos querem delimitar o uso da linguagem para justificar seus interesses, e a mídia está com alguns governos... um dia desses eu disserto sobre isso nesse blog, não é correto para quem se diz imparcial tomar essas atitudes linguísticas para defender interesses de indústrias que os apoiam.

Na verdade eu vejo assim: Alcool e fumo são drogas ilícitas, maconha, cocaína, herína, crack são drogas ilícitas também. As drogas ilícitas nós dividimo em legais e ilegais, isso todos sabem quais são devido ao esforço de mídia nesse sentido. O alcool e o fumo são legais, a maconha, a cocaína, etc são ilegais. Uma coisa são drogas Ilícitas legais, e outra são drogas ilícitas ilegais.

As drogas lícitas são aquelas receitadas nos consultórios médicos, e fabricadas pela indústria.

Sabe como é, nesse esforço de mídia com relação aos traficantes, que são aqueles que vendem "drogas", não se pode chamar remédios de "drogas" senão pega mal para a indústria farmacêutica e para os médicos, então se faz distinção entre remédio e drogas, pois a comunicação que começou mal feita, não pode ser modificada para não ocasionar consciência dos métodos de comunicação da indústria da informação influenciando a opinião pública. Assim segue-se reiterando dessemantização. Tudo para manipular.

Mas está errado, as drogas dos médicos também são drogas.

Lembrando que o LSD foi criado para ser remédio, mas hoje é ilícito e ilegal.

A água é indicada para febres prolongadas e gripes, assim, nesse caso é um remédio.

A maconha, nos EUA, está sendo receitada como tranqüilizante e estimulante de apetite, nesse caso é remédio.

O eter é remédio, mas é usado como droga, assim como a morfina para alguns viciados nela. São drogas lícitas usadas de maneira ilegal.

Ou seja, ser ou não ser remédio depende da forma e da finalidade de seu uso. Ser ou não ser droga depende da origem, do efeito e das conseqüências. Ser ou não ser lícita ou ilícita depende do dano à saúde. Ser ou não ser ilegal, depende da lei.

O que a mídia não faz para manter um discurso errado, só para não ter prejuízo em sua influência junto a sociedade, parece coisa pouca, mas imagine uma manipulação dessas em temas como psiquiatria, então se pode calar pessoas só com um rótulo, desconfirmando-as por motivação política, ameaçãndo-as de isolamento. Excluido-as do debate, da participação e da vida. O que vai contra a constituição do país.

Lembrando de que existe CAPS para doença mental. Vai uma política do PSDB e do DEM nesse caso, ou será só lavagem cerebral para caçar constestação?

Não se fala em cura psiquiátrica...